Alckmin esteve no Instituto para assinar a autorização para repasse de recursos destinados à obra para ampliação do Instituto Dante Pazzanese
Obras vão possibilitar a ampliação do atendimento e, com instalações maiores, a humanização do atendimento.
Alckmin entrega a comenda da Ordem do Ipiranga, no grau de oficial, ao diretor-geral do Dante Pazzanese, José Eduardo Moraes Sousa.
‘Foi feita só a fundação, que corresponde a 5% da obra. Ainda ficou uma dívida para trás. A dívida foi quitada e agora estamos retomando a obra para terminar’, afirmou Alckmin.
O Instituto Dante Pazzanese será ampliado e terá o ambulatório reformado. As obras, que serão realizadas em duas fases e terão investimento estadual de R$ 30 milhões, auxiliarão na redução da fila de pacientes que procuram a instituição.
O anúncio feito nesta quinta-feira, dia 13, pelo governador Geraldo Alckmin, que esteve no Instituto para assinar a autorização para repasse de recursos destinados à obra e para entregar a comenda da Ordem do Ipiranga, no grau de oficial, ao diretor-geral do Dante Pazzanese, José Eduardo Moraes Sousa. “É uma justa homenagem, a mais alta honraria do Estado de São Paulo, a alguém que, com justiça, a conquista. Nós, paulistas, ficamos felizes de poder trazer, de maneira muito simples, muito singela, um pouco da retribuição, da gratidão, aos esforços desse Instituto, representado na pessoa do seu gestor, médico, cientista, professor, estudioso, José Eduardo Sousa”, afirmou o governador.
Na primeira fase, serão retomadas as obras de um novo prédio localizado na frente ao ambulatório, que foram iniciadas em 1991 e paralisadas em 1994. “Foi feita só a fundação, que corresponde a 5% da obra. Ainda ficou uma dívida para trás. A dívida foi quitada e agora estamos retomando a obra para terminar”, afirmou Alckmin.
O novo espaço, com 12 mil metros de área construída, será interligado aos blocos de diagnósticos, de internação e prédio administrativo por passarelas. Abrigará unidade de hemodinâmica; vinte leitos de hospital-dia; centro cirúrgico com oito salas; 40 leitos de UTI; 26 leitos de UTI coronariana; laboratórios de bioengenharia; unidades de internação com capacidade total de 80 leitos; auditório; salas de aula e administração. O prazo previsto para finalização dessa etapa da obra é de 18 meses. “É quase um hospital novo porque temos muita fila. Há uma demanda muito grande. O Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese é um centro de excelência respeitado no mundo todo e tem uma enorme produção científica”, observou o governador.
A segunda fase da obra consiste na reforma do ambulatório. Para que a unidade não deixe de funcionar, a obra será realizada em partes, com algumas áreas do ambulatório sendo transferidas para o novo prédio. “O Dante Pazzanese vai fazer, no ano que vem, 50 anos”, lembrou o governador.
As obras vão possibilitar a ampliação do atendimento e, com instalações maiores, a humanização do atendimento. Atualmente, o Instituto conta com mil pessoas na fila para cirurgia cardíaca. “Temos uma demanda enorme. São atendidos, em nossos ambulatórios e na emergência, mais de 1.600 pacientes por dia e muitas vezes temos dificuldade de internar essas pessoas porque temos carência de leitos. Com essa ampliação nós vamos, seguramente, oferecer a todos uma oportunidade de tratamento melhor em espaço, melhor pela brevidade de tratamento e a dedicação da classe médica dessa instituição sempre foi o forte da casa”, afirmou José Eduardo Sousa. Na avaliação do diretor-geral, a obra vai permitir que o Dante Pazzanese dobre o número de cirurgias e de angioplastias realizadas e aumente em 40% o atendimento no ambulatório.
O governador explicou que, no início da administração, em 1995, foi priorizada a retomada de obras que estavam paralisadas em regiões onde a carência de leitos por habitante é maior. Assim, foram retomadas as obras de 15 hospitais, dos quais 13 estão em funcionamento: Itaim Paulista, Pedreira, Grajaú, Vila Alpina, Carapicuíba, Diadema, Pirajussara, Itaquaquecetuba, Itapevi, Itapecerica da Serra, Guarulhos, Santo André, na Grande São Paulo, e Sumaré, no Interior. O hospital de Bauru está em obras e o de Sapopemba será inaugurado no mês de abril. “O cobertor sempre será curto, por isso, governar é escolher”, destacou Alckmin.
Cíntia Cury
