Cultura: Programa ‘São Paulo: um Estado de leitores’ vai incentivar o hábito da leitura

Lançamento ocorre hoje no Palácio dos Bandeirantes

qua, 23/04/2003 - 12h01 | Do Portal do Governo

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Cultura


O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, lança nesta quarta-feira, dia 23, no Palácio dos Bandeirantes, o programa ‘São Paulo: um Estado de leitores’, para incentivar o hábito e a capacidade de leitura. O objetivo central desse programa é auxiliar toda a população a encontrar na leitura uma opção prazerosa de lazer e cultura.

A Secretaria da Cultura do Estado será responsável pela implantação do programa, com ações que facilitem o acesso aos livros a toda população paulista, multipliquem os espaços disponíveis para leitura, além de estabelecer parcerias que possam incrementar essas ações, envolvendo todos os segmentos da sociedade e diversas áreas do poder público, como as secretarias da Educação, Juventude, Lazer, Esporte e Turismo, Segurança, entre outras.

Essa foi a forma encontrada pelo Governo de São Paulo para reverter os dados alarmantes revelados nas pesquisas realizadas em 2001, que no Brasil, apenas 26% da população alfabetizada consegue ler textos mais longos, localizar mais de uma informação e estabelecer relações entre vários elementos do texto. Outra pesquisa, realizada em 2002, enfocando conhecimentos matemáticos, constatou que apenas 21% da população pesquisada atinge o domínio pleno das habilidades medidas pelos testes. Em outras palavras, no Brasil, quase 80% da população podem ser considerados analfabetos funcionais.

Por isso, uma das prioridades da atual gestão da Secretaria de Estado da Cultura é criar e assegurar a continuidade de uma sólida política estadual voltada a fomentar o hábito de leitura em todas as faixas etárias, facilitar o acesso aos livros e capacitar bibliotecários e agentes de leitura.

As primeiras ações já começam a ser delineadas, com a implantação da primeira biblioteca do programa, no Poupatempo de Santo Amaro. Há previsão de implantar outras, nas estações de metrô de maior circulação e nas sedes da CNBB, do Movimento dos Sem Teto, da Polícia Militar e de entidades da sociedade civil e sindicatos.