Cultura: Osesp traz o pianista Jean-Louis Steuerman no concerto de hoje

Na Sala São Paulo, às 21 horas

qui, 28/08/2003 - 13h07 | Do Portal do Governo

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), sob a regência de John Neschling, se apresenta hoje, às 21 horas, e no sábado (30), às 16h30, na Sala São Paulo. Para estas récitas, a Osesp receberá como solista convidado o pianista carioca Jean-Louis Steuerman. O programa traz O Mandarim maravilhoso, Op.19, de Béla Bartók, o Concerto n° 2, de Heitor Villa-Lobos – com solo de Steuerman – e a Sinfonia nº 5 em Mi b maior, Op.82, de Jean Sibelius, na segunda parte.

O Mandarim maravilhoso, de Bartók, estreou na Ópera de Colônia, Alemanha, em novembro de 1926. O balé narra a história de uma moça coagida por três assaltantes a seduzir incautos. À janela de um quarto de subúrbio, ela atrai um velho, um rapaz inexperiente e, finalmente, um mandarim. O ataque mais violento, contra o mandarim, leva-o à morte. A história é pontuada por um virtuosismo orquestral, em temas alternados ora pelos clarinetes e tímpanos, ora pelas violas, violoncelos e trombones.

Estruturado em quatro movimentos (vivo; lento; quasi allegro; allegro), o Concerto nº2 de Villa-Lobos é considerado acessível e claro, e traz referências às Bachianas brasileiras. No vivo, piano e orquestra comportam-se como um todo, integrado e orgânico. O lento trata-se na verdade de uma elaborada cantilena, que lembra momentos como o prelúdio das Bachianas nº 4. Na cadência, o intérprete enfrenta desafios: o virtuosismo exige dele grande compreensão da narrativa: pois é a cadência que liga o lento ao último movimento, recapitulando e re-elaborando os temas utilizados tanto no vivo quanto no lento, com o propósito de preparar o ouvinte para o arrebatamento final do allegro.

Composta e revista entre 1915 e 1919, a Sinfonia nº 5, de Sibelius, transcorre durante quase toda a sua concepção numa atmosfera pastoral. O primeiro movimento é sombrio. Já o segundo, em Sol maior, é delicado e idílico. Sem forçar contrastes, Sibelius conduz a sinfonia a um grandioso finale (allegro molto), de textura rica quanto ao ponto de vista melódico, acompanhado de trompas plangentes.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Dia 28, quinta-feira, às 21h
Dia 30, sábado, às 16h30

COMPLEXO CULTURAL JÚLIO PRESTES – Sala São Paulo (1501 lugares)
Praça Júlio Prestes, s/ nº – Luz
Ingressos: de R$ 16,00 a R$ 52,00
Bilheteria: (11) 3337-5414
Ticketmaster (11) 6846-6000
Estacionamento: R$ 5,00
Entrada pela Rua Mauá, 51
Estudantes c/ carteirinha e idosos acima de 60 anos pagam meia
Acesso a portadores de deficiência física

Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo
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