Nesta semana, a Osesp será conduzida pelo maestro alemão Claus Peter Flor, regente convidado das Sinfônicas de Dallas e Giuseppe Verdi, de Milão. Ele apresentará dois programas diferentes: de 18 a 20 de agosto, a Missa nº 5, de Schubert e a Sinfonia nº 40, de Mozart; e de 25 a 27 a Flauta Mágica, de Mozart, a Patética, de Tchaikovsky, além de várias peças de Strauss.
A Sala São Paulo é a sede da Osesp, considerada a melhor orquestra brasileira da atualidade e reconhecida internacionalmente. Sua estrutura conta ainda com o Coro da Osesp, Coro Infantil e Coro Juvenil. Durante o ano de 2004, foram realizados 318 eventos na Sala com a presença de 283.922 pessoas. A Osesp sozinha realizou 98 concertos, sendo 79 da temporada 2004, três em Campos do Jordão, 15 na Turnê Brasil 2004 e um em Santos, com público total de 149.893 pessoas.
Dentre as atividades da orquestra, destacam-se ainda a gravação de quatro CDs, o lançamento mundial de um CD com obras de Camargo Guarnieri e um outro em parceria com o Instituto Camargo Corrêa. A orquestra mantém ainda programas educacionais que envolvem a formação de professores e público, seminários, encontros e fóruns de educação musical.
O palco – de 320 m2 – foi construído em uma posição estratégica para possibilitar total visibilidade. Tem ainda uma parte móvel que propicia a troca de corais ou orquestras em pleno espetáculo, além de um elevador para o piano. O projeto acústico foi desenvolvido cuidadosamente de forma a neutralizar as vibrações causadas pelos trens em constante movimento. Por isso, o piso da platéia principal, com 15 centímetros de espessura, foi montado sob uma imensa placa de neoprene – material que funciona como um calço macio – entre duas chapas de concreto forradas com madeira freijó, ideal para absorver ruídos, constituindo uma estrutura flutuante independente. O piso também teve um rebaixamento de 1,22m, o que possibilitou atender à demanda acústica sem criar uma deformação estética.
A platéia tem capacidade para 830 assentos e 679 lugares nos balcões e camarotes do mezzanino e primeiro pavimento. As cadeiras são feitas de metal, com detalhes em madeira marfim. Tanto o material usado como a ordem e o número de assentos foram escolhidos para evitar qualquer interferência na propagação do som.
Para mais informações, acesse o site da Osesp, www.osesp.art.br
Da Secretaria de Estado da Cultura
C.C.