Cultura: Organização Social assume a gestão das Oficinas Culturais

Contrato foi assinado nesta terça-feira, dia 4

qua, 05/01/2005 - 9h35 | Do Portal do Governo

A secretária de Estado da Cultura Claudia Costin assinou o contrato de gestão das oficinas culturais permitindo que estas sejam administradas por uma Organização Social (OS). A entidade escolhida foi a Associação Amigos das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, que passa a gerir recursos e projetos das vinte sedes de oficinas mantidas pela pasta, além dos atuais 211 funcionários fixos e aproximadamente 500 temporários, contratados como arte-educadores ou “oficineiros”.

A associação será presidida por Rudá de Andrade, filho do escritor Oswald de Andrade. Fernando Calvozo, diretor do Departamento de Formação Cultural (DFC) e responsável pelo processo de transição, explica que toda a produção desses espaços será transferida para a OS. “Teremos, dentro da Secretaria, apenas um núcleo para definir, avaliar e fiscalizar ações e metas implementadas pela OS”.

A adoção do novo formato gestor é parte do projeto de reestruturação e reengenharia da Secretaria de Estado da Cultura. Em novembro, foram assinados dois outros contratos. Um com a Associação Paulista dos Amigos da Arte, que assumiu as atividades ligadas ao teatro, e outro com a Associação Amigos do Projeto Guri, que passou a ser responsável por esse programa.

O próximo passo é migrar mais sete museus para o novo modelo: Memorial do Imigrante, Museu da Imagem e do Som, Museu da Casa Brasileira, Pinacoteca, Museu da Casa Brasileira e Paço das Artes, sendo uma OS para cada um destes. Os outros três espaços da Secretaria que passarão pelo mesmo processo são o Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e Conservatório de Tatuí.

De acordo com a secretária Claudia Costin, cada contrato assinado traz um modelo de gestão específico desenvolvido para a atividade cultural do respectivo espaço. A Organização Social foi um projeto que a secretária começou a esboçar ainda na primeira gestão do Governo Fernando Henrique Cardoso, quando participou da discussão sobre a reforma do Estado. “Agora, anos depois, vejo-me com o desafio de implantar este modelo nas minhas mãos. Estou certa de que o novo formato permitirá que a política cultural seja mais transparente e implantada de forma mais ágil e menos burocrática”, observa.

Claudia Costin lembra as conquistas da atual gestão como parte desse processo e ressalta que a reestruturação dá condições de sustentabilidade e novos investimentos para a pasta. “Já conseguimos, por exemplo, destinar uma sede para a Jazz Sinfônica; realizar um festival de inverno, em Campos de Jordão, com a qualidade exigida pelas treinadas platéias de primeiro mundo; a reabertura do MIS, do Parque Modernista e da Estação Pinacoteca. “A população está pedindo cada vez mais cultura”, festeja Claudia Costin.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Cultura

C.C.