Restaurar objetos, conhecer a história da arte, recuperar documentos antigos, executar os primeiros passos do balé clássico. Essas são algumas das 1.200 atividades do projeto Viver com Arte que serão desenvolvidas pelo Departamento de Formação Cultural (DFC) da Secretaria de Estado da Cultura no segundo semestre, nas 22 Oficinas Culturais espalhadas pelo Estado. As inscrições para as 36 mil vagas estão abertas a partir desta segunda-feira (18) e podem ser feitas nas sedes das oficinas (veja endereços abaixo).
O projeto foi idealizado com o objetivo de formar o cidadão com experiências práticas, transformando-o de simples observador a agente cultural. “As oficinas trabalham com conceito e prática. O conhecimento é essencial, mas é a prática que desperta o interesse e o respeito pelas mais diversas formas de cultura”, explica Maria Bernadete Passos, diretora do DFC.
A iniciativa ainda tem o objetivo de promover a inclusão cultural e social, desenvolvendo os potenciais do cidadão e às vezes, revelando outros desconhecidos. Prova disso é o exemplo do estudante de Comunicação Rafael dos Santos, de 21 anos. O estudante conta que descobriu sua aptidão para as artes visuais quando se inscreveu em uma oficina de fotografia no ano passado. “Fui convencido por um amigo. Gostava de imagens, mas nunca pensei em estudar a fotografia. Orientado pelos professores, descobri que consigo demonstrar minhas emoções facilmente através da foto.” revela Rafael, que a partir de sua participação na oficina, resolveu cursar a faculdade de Comunicação Visual. O estudante ainda conta, brincando, que já indicou o projeto aos amigos e até para a avó de 69 anos, que aguarda ansiosamente a abertura das novas vagas na Oficina da Terceira Idade.
A Diretora Técnica das Oficinas Culturais Eneida Palermo explica que as atividades também contribuem para a formação de um expectador mais informado, e assim, contribui para a formação de público que o mercado cultural tanto necessita. “Ao participar das atividades, o aluno adquire mais conhecimento e se tona mais exigente com o que consome, assiste ou escuta.”, explica Palermo. “O aluno acaba desenvolvendo seu espírito critico e isso reflete em todas as áreas de sua vida, do pessoal ao profissional e no mundo que o cerca”, completa a diretora, mostrando que as oficinas não apenas para aqueles que desejam trabalhar com arte e cultura.
A taxa de matrícula é de R$ 10,00. Estudantes e idosos pagam meia.
Mais informações no site: www.oficinasculturais.sp.gov.br
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(LRK)