Projeto de sucesso reconhecido na área, o programa ‘Residências Cênicas’ teve início no segundo semestre de 1998, com o Grupo Parlapatões, Patifes e Paspalhões, com a montagem Não Escrevi Isto, que recebeu duas indicações ao Prêmio Shell: figurinos (Hugo Possolo e Luciana Bueno), e cenografia (Luciana Bueno), nas quais foram os vencedores. Recebeu igualmente duas indicações ao Prêmio Mambembe: direção (Hugo Possolo) e ator coadjuvante (Linneu Dias).
Dirigido a profissionais de artes cênicas que estejam em processo de criação, a proposta é a de acolher, por um semestre, um ou dois grupos de artistas trabalhando dentro dos parâmetros da pesquisa e investigação em arte.
Para este semestre, as escolhas foram feitas por curadoria, apontando-se duas propostas de teatro e uma de dança, num total de três residências para o período, sendo que as atividades de formação e pesquisa deverão se desenvolver nas dependências da oficina.
Em contrapartida, estes profissionais oferecem ao público da Oficina Cultural Oswald de Andrade, ou no espaço onde esteja sendo realizada a residência cênica, cursos e atividades de formação ligadas ao processo de sua investigação e montagem. São 265 vagas dentro de 16 cursos específicos, englobando as áreas de adereços e cenografia, dança contemporânea, dança étnica, direção teatral, dramaturgia, figurinos, iluminação em dança, interpretação, música e pesquisa musical, percussão corporal, preparação do ator, produção em teatro e teatro para iniciantes.
Projetos contemplados:
Bakirivú (Companhia Pombas Urbanas) – Teatro (85 vagas)
– Dança, por Gemale Yemale
– … Do causo ao drama – Estágio de Dramaturgia, por Lino Rojas e
Paulo Freire
– Cenografia, figurinos e adereços, por Márcio Tadeu e Cia
Artística Pombas Urbanas
– Música, por Lumumba
– Teatro e o Corpo – Oficina de Interpretação 1, pela Cia. Pombas
Urbanas
– Teatro e Corpo – Oficina de Interpretação 2 , pela Cia Pombas
Urbanas
Invólucro Perfeito (Companhia Repentistas do Corpo) – Dança (140 vagas)
– Percussão Corporal em Movimento, por Sérgio Rocha
– Dança Contemporânea, por Mauro Schneider
– Teatro para iniciantes, por Júlio Romero
– Iluminação na Dança, por Ari Bucioni
Vaqueiros (Companhia Teatro Balagan) – Teatro (40 vagas)
– Cenografia e Figurinos, por Márcio Medina
– Direção, por Maria Thaís
– Dramaturgia, por Luís Alberto de Abreu
– Interpretação e Preparação do Ator, por Maria Thaís
– Pesquisa Musical, por Fernando Carvalhaes
da Secretaria de Estado da Cultura
GB