Cultura: MIS homenageia Oswald de Andrade

Evento será realizado no auditório do Museu da Imagem e do Som

sex, 08/10/2004 - 16h00 | Do Portal do Governo

Dia 22 de outubro, sexta-feira, às 23h30, no auditório do Museu da Imagem e do Som (MIS) será realizada uma homenagem ao poeta, romancista e dramaturgo Oswald de Andrade (1890-1954), no dia em que se completa 50 anos de sua morte, e exibido Oswaldianas, longa-metragem produzido pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo em comemoração ao centenário do escritor.

Oswaldianas é um longa-metragem composto por cinco episódios dirigidos por Júlio Bressane, Rogério Sganzerla, Lúcia Murat, Roberto Moreira e a dupla Ricardo Dias e Inácio Zatz. Oswald é autor de livros como Os condenados (trilogia) (1922-34), Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), Serafim Ponte Grande (1933), Marco Zero -A Revolução Melancólica (1943); de poesias como Pau-Brasil (1925), Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade (1927), Cântico dos cânticos para flauta e violão (1945) e Ô escaravelho de ouro (1945). Para o teatro escreveu O homem e o cavalo (1934), A mona (1937) e O rei da veia (1937). Também foi autor dos manifestos Poesia Pau-Brasil(1924) e Manifesto Antropofágico (1928).

A Princesa Radar (15´, 35mm, cor, 1992), de Roberto Moreira, resgata um argumento para balé, escrito em 1942 por Oswald de Andrade. Com a utilização de uma linguagem paródica e alegórica, o filme parte da antropofagia para chegar à mecanização do mundo moderno. Baseado no roteiro publicado na Revista do Brasil em 1938, extraído do romance Marco Zero de Oswald de Andrade, Perigo Negro (28´, 35mm, cor, 1992), de Rogério Sganzerla, é sobre a ascensão e queda de um jogador de futebol vistas por um torcedor fanático e sua mulher volúvel.

Daisy das Almas deste Mundo (30´, 35mm, cor, 1992), de Lúcia Murat mostra a história de Oswald de Andrade em 1918 com a normalista de 18 anos, Daisy, que fugia da escola para encontrar com ele; discute também, nos tempos atuais, os limites do amor. A história de Daisy é a história da transição da mulher do romantismo para o modernismo.

Em Quem Seria o Feliz Conviva de Isadora Duncan? (28´, 35mm, cor, 1992), de Julio Bressane acontece o lendário e frustrado encontro de Oswald com a musa de dança Isadora Ducan numa leitura poética e satírica, na qual o provincianismo urbano do passado defrontam-se com rasgos do modernismo e com as vocações dos personagens.

Já o curta-metragem Uma Noite com Oswald (29´, 35mm, cor, 1992), de Inácio Zatz e Ricardo Dias, é um programa de TV popularesco que homenageia o centenário de nascimento de Oswald de Andrade.

Serviço
Museu da Imagem e do Som
– Oswaldianas
– 22 de outubro, sexta-feira, às 23h30
– Auditório (173 lugares)
– Av. Europa 158 – São Paulo – tel (11) 3062.9197
– Horário de Funcionamento do Museu: de Terça a Sexta – das 12h30 às 20h30
Sábados e domingos – das 11h às 20 horas