A relação entre design e a violência urbana é tema de exposição que entra em cartaz hoje no Museu da Casa Brasileira. A mostra Happyland Vol.2, dos arquitetos Isay Winfeld e Marcio Kogan, apresenta 12 objetos que fazem uma crítica social mordaz à qualidade de vida, através de um humor ácido. Alguns exemplos são ‘objetos outrora impossíveis e que hoje em dia estão muito perto de nossa realidade”.
Como o Kit Assalto, uma maleta 007 com todos os itens desejáveis por um assaltante para ser oferecido voluntariamente quando a vítima for abordada com uma simples batida de revólver no vidro de seu automóvel. Ou, ainda, muros de residências que aumentam de altura automaticamente, de acordo com o nível de violência do dia.
Esta é a quarta exposição realizada pela dupla no Museu da Casa Brasileira, sempre a partir de críticas à sociedade e seus costumes. A primeira, em 1995, ‘Arquitetura e Humor’, era composta de várias maquetes comentando os graves problemas urbanísticos da cidade e propondo soluções como a pavimentação do Rio Tietê.
Em 2002, os arquitetos participaram da 25ª Bienal de São Paulo com o trabalho intitulado Happyland, uma cidade utópica desenhada para uma era de violência e terror, onde problemas convencionais do século XX como saúde, habitação e educação são absolutamente irrelevantes.
Serviço:
Exposição: Happyland Vol. II
Vernissage 19/10, às 19h. Até 14/11
Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2706 – Jd. Paulistano. Tel.: (11) 3032-3727 / 2499/5264
Aberto de terça a domingo das 10h às 18h. Ingresso: R$ 4,00 e (½ entrada)
Grátis aos domingos
www.mcb.sp.gov.br
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Cultura
M.J.