Como parte das solenidades alusivas à Semana da Pátria foi realizado ontem um Desfile Cívico promovido pela Delegacia de Polícia Participativa do Carandiru. Com a presença de autoridades das polícias Militar e Civil, e das Forças Armadas, o desfile teve a apresentação de soldados dos três poderes, além de policiais militares e carros do Corpo de Bombeiros.
O delegado geral da Polícia, Marco Antonio Desgualdo, destacou que este ano a Polícia Civil completa 100 anos de atividades – trabalhando para proteger a sociedade. “A palavra de ordem é União. As Forças Armadas, junto com a Polícia Civil e a Polícia Militar. Esta união é muito importante. Hoje, através da iniciativa do dr. Roberto (Roberto Pacheco de Toledo – titular da Delegacia Participativa do Carandiru), sentimos nosso espírito despertando para uma união das forças do bem. E quem ganha é a sociedade. Necessitamos do apoio da sociedade. Por isso, agradeço ao Exército, Aeronáutica e Polícia Militar do Estado de São Paulo”, discursou Desgualdo.
A Cerimônia
Às 9 horas a solenidade foi iniciada com a apresentação de autoridades. Além dos comandantes das Forças Armadas, participaram da cerimônia: o delegado geral de Polícia, Marco Antonio Desgualdo, com sua mulher Marina Desgualdo (presidente do Fundo Social de Solidariedade); o deputado federal Arnaldo Faria de Sá e a deputada estadual e delegada de Polícia, Rosemeire Correa; além do presidente do Conseg da Vila Guilherme, José Bueno Souza.
Todos cantaram o Hino Nacional e, em seguida, iniciou-se o Desfile Cívico, com a participação de soldados dos três poderes apresentando armas às autoridades. No final, carros da Polícia Militar e dos Bombeiros encerraram as comemorações. A deputada Rosemeire Correa ressaltou a importância da atuação conjunta das polícias. “O resultado desta união entre as polícias e as Forças Armadas só traz benefícios à população.”
Centenário da Polícia Civil
Desgualdo comentou a importância do Centenário da Polícia Civil. “Em 1905, Jorge Tibiriçá, presidente do Estado de São Paulo, através do secretário de Justiça, Washington Luiz, encaminhou ao Congresso de São Paulo um relatório informando a necessidade de uma Polícia de Carreira. Nasceu aí a Polícia Civil. Ela procura trabalhar hoje em parceria com a Polícia Militar, para o bem maior: a segurança das pessoas”, argumentou o delgado.
Feira do Livro
Logo após o Desfile Cívico foi inaugurada a Feira do Livro no estacionamento da Delegacia Participativa do Carandiru. Com cerca de 700 títulos de editoras variadas, os organizadores pretendem atingir o maior número de leitores possível. Há desde livros de auto-ajuda até clássicos mundiais. Os preços são mais acessíveis do que nas livrarias e o interesse é geral.
A seção onde estão os livros infantis foi o mais concorrido ontem. Mas há títulos para torcedores de times de futebol, livros de receitas, livros técnicos e música. A biblioteca da delegacia conta com cerca de 2.000 títulos que podem ser usados por toda a comunidade.
Ontem também foi possível tirar a cédula de identidade. Postos móveis das polícias Militar e Civil foram montados no estacionamento, assim como uma barraca do Exército e um museu móvel de drogas do Departamento de Narcóticos (Denarc). Para o público infantil havia dois “pintores” fazendo desenhos artísticos nos rostos e braços da criançada.
“Nosso intuito é agregar coisas boas à nossa comunidade. É o que tentamos sempre; e acho que estamos conseguindo”, comentou ontem o delegado Roberto Pacheco de Toledo, organizador e responsável pela festa.
“Ele é um homem bom, e temos que agradecer a ele por tudo isso”, enfatizou o taxista José Geraldo. A festa prosseguiu à tarde, com a visita dos moradores à Feira do Livro.
