Cultura: Capital ganha mais 13 novos pólos do Projeto Arquimedes
Cultura: Capital ganha mais 13 novos pólos do Projeto Arquimedes
Programa da Secretaria Estadual da Cultura ajuda a diminuir índices de criminalidade em núcleos comunitários
Mais 1.200 adolescentes das regiões mais violentas de São Paulo estão usando seu tempo livre com atividades culturais. Foram instalados em diversas regiões da Capital treze novos pólos do Projeto Arquimedes, uma espécie de agente comunitário de Cultura que já atende cerca de 7.000 jovens na periferia.
Os bairros que recebem os novos pólos do projeto são: Pinheiros, Jardim Monte Azul, Jardim Fim de Semana, Brooklin, Jardim Miriam, Vila Buarque, Santana, Vila Constança, Mooca, Itaquera, Perdizes (ONG Abaçaí Cultura e Arte), Bela Vista e Jardim Ângela.
Em cada núcleo são desenvolvidas três atividades, com aproximadamente 40 adolescentes cada uma. As aulas são organizadas por agentes comunitários de cultura cadastrados pela Secretaria, com coordenação de uma liderança da própria comunidade. Antes, uma pesquisa é feita junto à população local para descoberta das atividades que mais atraem os jovens da região e quais os locais mais apropriados para realizá-las.
O Projeto Arquimedes, criado em 1999 pela Secretaria Estadual da Cultura, já beneficiou milhares de crianças e adolescentes, diminuindo os índices de violência em núcleos comunitários como: Cidade Tiradentes, Zona Leste Paulista, Itaquera, Vila Alpina, Jd Ângela, Campo Limpo, Valo Velho, Jr Mitusutani, Jd Rincão, Guaianazes, Jd São Luis, Damaceno, Freguesia do Ó ,Brasilândia, Itapevi e mais uma centena de escolas da rede pública de ensino.
Seu objetivo é incentivar, organizar e acompanhar ações culturais no intuito de possibilitar a esses jovens a inserção na comunidade, através das atividades artístico-culturais oferecidas, potencializando a criatividade, inteligência e vivência ainda inexploradas pela falta de oportunidades.
O Programa vem sendo realizado em centros comunitários ou paroquiais, na sede da SAB (Sociedade Amigos de Bairro) ou no pátio de escolas públicas, com atividades de dança, capoeira, teatro, grafite, canto coral, iluminação, sonorização, percussão e rap.
Ao participar do ‘Arquimedes’ o jovem poderá, no futuro, fazer parte do programa como orientador, aprendendo e se aperfeiçoando nas atividades. E, se for bem conhecido no seu bairro, pode se destacar como o ‘Arquimedes’ local, liderando e organizando o trabalho junto à comunidade.
