Nesta segunda-feira, dia 23, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) termina o trabalho de limpeza e desassoreamento de 400 metros de extensão do córrego Riacho Grande, entre as estações de Baltazar Fidélis e Francisco Morato, na Linha A (Brás – Francisco Morato), altura dos Km 35 e 36.
Com o auxílio de uma escavadeira hidráulica, retro-escavadeiras, trator de esteira com lâmina e caminhões basculantes, foram retirados 150 caminhões carregados de entulho, o equivalente a cerca de 900 metros cúbicos, durante 40 dias de trabalho. Também foi aberta uma vala de drenagem de 600 metros de extensão e 80 cm de profundidade entre o canal do córrego e a via para facilitar o escoamento das águas pluviais.
A limpeza e desassoreamento de córregos localizados às margens das vias visam evitar o acúmulo de lixo e entulho, despejados pela própria população lindeira. Fora os alagamentos nas linhas, a prática pode causar a erosão do solo, o que desestabiliza a estrutura das vias férreas. Além disso, o entulho atrai a presença de ratos, mosquitos e insetos.
Ainda na Linha A, no final do mês passado, a CPTM concluiu um trabalho de limpeza, escavação e retificação de um talude em Perus, entre os Km 21 e 22 da via. Íngreme, o talude tem 11 metros de altura em seu ponto mais alto e 500 metros de extensão. Acabaram removidos do local cerca de 500 metros cúbicos de entulho e terra.
Para melhorar o escoamento das águas provenientes das chuvas, também foram refeitas três valas de drenagem em três alturas distintas do talude: uma no topo, com 500 metros de extensão, uma no meio, com 200 metros, e outra na base, com 400 metros. Os serviços levaram 40 dias e contaram com o mesmo maquinário utilizado em Baltazar Fidélis.
A área ao longo do talude, ao lado da linha da CPTM, é ocupada irregularmente por moradores da favela Recanto dos Humildes. Os próprios “vizinhos” acabam despejando todo o tipo de entulho, lixo e dejetos no talude, que fica com as suas valas de drenagem assoreadas. Em uma situação “normal”, o serviço poderia ser feito anualmente, mas, mas, face ao problema da ocupação irregular, estão sendo executados a cada quatro, cinco meses.
O trabalho de limpeza e desassoreamento de córregos, canaletas de drenagem e taludes às margens das vias continuará nos mesmos locais e em outros pontos críticos. Os serviços são realizados pela equipe de manutenção mecanizada da infra-estrutura das vias, com o apoio do pessoal da manutenção das vias, bem como das equipes de Segurança das Linhas A e D, da CPTM.
Da Assessoria de Imprensa da CPTM
(AM)
