CPTM: Surfe ferroviário e pingentes estão em extinção nas linhas do sistema

Companhia vem realizando, desde 1996, trabalho intenso para reprimir essas práticas

qui, 06/01/2005 - 9h54 | Do Portal do Governo

Durante o ano de 2004, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) registrou sete ocorrências de surfe ferroviário no sistema. O resultado é recebido com otimismo, principalmente se comparado aos números de 1996, quando a empresa iniciou um intenso trabalho de repressão a essa prática.

Naquele ano, nove surfistas perderam a vida, 79 sofreram queda e 371 foram retirados de cima das composições. Os agentes de segurança da empresa chegavam a parar os trens ao longo do trecho para que os ‘aventureiros’ fossem desembarcados.

De lá para cá, as ocorrências vêm diminuindo sucessivamente, até os registros de hoje. Em 2003, por exemplo, houve um caso fatal de surfista, um não fatal e 13 pessoas acabaram retiradas de cima dos trens.

Em 2004, a Linha B (Julio Prestes – Itapevi) ficou com a maioria dos casos: seis, sendo um fatal, um não fatal e, nos outros quatro, as pessoas foram retiradas de cima das composições por seguranças da CPTM. Mais uma morte ocorreu na Linha A (Luz – Francisco Morato). As demais linhas da empresa não registraram problemas dessa natureza.

Pingentes

Também em relação a queda de pingentes, o trabalho de repressão da CPTM vem sendo eficiente. Em 2004, a companhia não registrou mortes devido a quedas de pessoas que viajam ‘penduradas’ nos trens. Dez pessoas, porém, sofreram ferimentos com essa prática: cinco na Linha F (Brás – Calmon Viana) e cinco na Linha B (Julio Prestes – Itapevi). Foram retiradas das portas das composições 134 pessoas.

Em todo o ano de 2003, ocorreram duas quedas fatais de pingentes, 29 não fatais e 142 pessoas foram retiradas das portas.

Tomando novamente como base 1996, naquele ano a soma chegou a 29 quedas fatais, 351 pingentes com ferimentos e 3.656 retirados das portas.

Da Assessoria de Imprensa da CPTM

(LRK)