Em 2004, além do aumento da satisfação do usuário observada na última pesquisa de imagem da ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos), divulgada no início deste mês, quando 60% dos entrevistados classificaram o serviço como bom/excelente, e dos sucessivos recordes no número de passageiros transportados, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ainda conseguiu otimizar sua gestão, direcionada para o seu equilíbrio financeiro.
Uma prova do êxito desse novo modelo de administração, voltada para a prestação de serviço de qualidade ao usuário, é economia acumulada de R$ 52,85 milhões de janeiro a setembro de 2004. Os ganhos se devem a uma série de ações implementadas por meio de um programa de aumento de receitas e redução de despesas iniciado no ano passado. São considerados 15 itens de redução de despesa e mais três de aumento de receita, que propiciaram um resultado positivo de cerca de R$ 5,87 milhões por mês, o equivalente a 18,3% da receita mensal tarifária da empresa, hoje em torno de R$ 32 milhões.
Os três itens de aumento de receita – ‘receita tarifária’, ‘exploração comercial’ e leilões eletrônicos para venda de bens inservíveis – renderam à CPTM um acréscimo de R$ 34,64 milhões até o terceiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Somente a receita tarifária respondeu por R$ 30,25 milhões desse total, boa parte devido ao aumento de passageiros transportados no período – 4,5%. Para se ter uma idéia, de 1º de janeiro até a última terça-feira (14/12), a CPTM transportou 351.395.427 usuários contra 337.861.550 registrados no mesmo período do ano passado.
A redução de despesas resultou em uma economia de R$ 18,21 milhões. Entre os principais itens estão o consumo de água, a locação de imóveis (mudança da avenida Paulista para o edifício Cidade II, na região central), locação de veículos, pregões presenciais de compra, renegociação de contratos, utilização de mão de obra prisional, entre outros.
Um exemplo é a economia com o consumo de água, na ordem R$ 1,47 milhão, até o terceiro trimestre, graças aos esforços de muitas áreas que vem batendo sucessivos recordes de redução. Com os contratos que foram renegociados junto a empresas terceirizadas, a CPTM tem economizado, em média, cerca de R$ 386 mil mensais. Estão aí incluídos serviços de limpeza, vigilância, jardinagem, entre outros.
Outro destaque é a utilização de mão de obra prisional da fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (FUNAP, antiga Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso), que propiciou uma economia de R$ 1,34 milhão à CPTM. São presos em liberdade assistida que trabalham nas reformas do projeto ‘Estação Referência’, bem como na construção de muros para fechamento da faixa de domínio patrimonial.
Em relação à locação de imóveis, a economia chega a R$ 122 mil por mês. A empresa ainda vem conseguindo uma redução média mensal de R$ 21 mil, graças à melhoria da gestão do uso da frota de veículos, como redução de quilometragem e horas extras. No início de 2003, a CPTM chegou a ter um desembolso de R$ 1,4 milhões com aluguel de veículos. No mesmo ano, esse número baixou para R$ 900 mil por mês, devido, principalmente, à redução do número de veículos.
Da Assessoria de Imprensa da CPTM
(LRK)