CPTM: Intensificação da segurança diminui pela metade furto de fios

Quadrilhas roubaram no ano passado o equivalente a 21.315 metros de material

ter, 11/02/2003 - 10h06 | Do Portal do Governo

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) reduziu em 50% as ocorrências de furto de fios em 2002, com a intensificação das ações das equipes de segurança. Como resultado, a empresa gastou menos com a reposição de material, em relação ao ano anterior: R$ 746.025,00, contra R$ 2 milhões.

As quadrilhas roubaram no ano passado o equivalente a 21.315 metros de material que afetam a sinalização, as áreas de telecomunicações e energia, trazendo perdas operacionais e afetando diretamente o usuário. O número de ocorrências registradas em Distritos Policiais da Capital e da Grande São Paulo chegou a 157.

Dos três pares de linhas que servem a CPTM, o mais afetado é o das linhas E (Brás–Estudantes) e F (Brás–Calmon Viana), com 85 ocorrências registradas. As linhas B (Julio Prestes–Itapevi) e C (Osasco–Jurubatuba), tiveram 47 casos e as linhas A (Brás–Francisco Morato) e D (Barra Funda–Rio Grande da Serra) 25 casos.

Já o acumulado de casos de furto de cabos e fios em 2001 foi de 217, um total de 40,31 mil metros um prejuízo equivalente de cerca de R$ 2 milhões de reais. As mais afetadas são, com um total de 148 ocorrências, as linhas E (Brás-Guaianazes–Estudantes) e F (Brás-Calmon Viana), conforme estatística do Departamento de Segurança.

Esta mesma estatística mostrou que as linhas B (Júlio Prestes–Itapevi) e C (Osasco- Jurubatuba), foram as menos afetadas, com 21 ocorrências. Nas linhas A (Brás-Francisco Morato) e D (Barra Funda–Rio Grande da Serra), a CPTM registrou 48 furtos.

A ação das equipes de segurança da empresa tem sido intensificada, mas é dificultada pela abrangência do sistema que possui 270 quilômetros de linha e 92 estações, além dos fatores que colaboram para a diferença nos números de uma linha para outra, como a existência de favelas próximas à ferrovia e trechos em que os muros estão quebrados, facilitando a invasão da área.

Para evitar os furtos são montadas operações especiais. Os agentes de segurança fazem observação nos pontos mais críticos, ou que começam a ter um crescimento significativo de ocorrências, além das rondas preventivas ao longo das linhas.

Da Assessoria de Imprensa da CPTM