Até o início de novembro, cerca de mil empregados das estações, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), passarão por um treinamento de reciclagem em Autenticidade de Cédulas e Moedas. O objetivo é diminuir a incidência de dinheiro falso recebido nas bilheterias da empresa.
Um levantamento de janeiro a junho deste ano mostra que o número de cédulas falsas recebidas na empresa vem aumentando. Neste período, foram registradas 94 cédulas falsas de R$ 1,00, R$ 5,00, R$ 10,00, R$ 20,00 e R$ 50,00; somente no mês de junho, 30, contra 18 no mês anterior, maio. Em janeiro, foram apenas seis. As cédulas falsas mais encontradas na CPTM foram as de R$ 10,00 (52), seguidas das de R$ 50,0 (22) e de R$ 20,00 (10).
Durante o treinamento, os empregados receberão orientação sobre como reconhecer o dinheiro utilizando o tato, a ótica, o aparelho testa-nota e o conta-fio. Detalhes técnicos sobre as características de todas as cédulas em circulação serão transmitidos, principalmente das cédulas novas de R$ 20,00 e R$ 2,00, além das novas moedas.
O material didático, bem como o próprio curso, foram elaborados pelo Departamento de Recrutamento Seleção e Treinamento (DRHT), da CPTM, com o aval do Banco Central do Brasil.
Entre os principais elementos de segurança das cédulas estão a marca d’água, fio de segurança, registro coincidente, fibras coloridas e relevo.
Os prazos para retirada de circulação das moedas de R$ 1,00 em aço inox de cor prata pelo Banco Central também fazem parte da programação. A moeda de R$ 1,00 que continuará em circulação no mercado é a que possui um círculo central na cor prata e a borda dourada. Devido às características desta moeda, fica mais fácil identificar uma falsificação.
Segundo o Chefe Geral da Estação Guaianazes, na Linha E (Brás–Guaianazes), Ulisses Torquato da Silva, 41 anos, esta reciclagem “vem a fortalecer o reconhecimento das cédulas falsas. Com duração de quatro horas, o curso é dinâmico, rápido e útil”, resume Torquato.
Quando um empregado da CPTM examina uma cédula e suspeita de irregularidade, deve ter o seguinte procedimento: dizer ao usuário que a cédula é “duvidosa”, orientá-lo a dirigir-se a sua agência bancária e entregar a cédula, que será encaminhada para análise. “Somente órgão competente, no caso o Banco Central do Brasil, pode confirmar se a cédula é realmente falsa”, explica Torquato.
Da Assessoria de Imprensa da CPTM
