CPTM: Empresa registrou menos casos de vandalismo nos primeiros sete meses de 2003

Operações especiais realizadas pelos agentes da empresa reduziram em 13,33% número de casos

sex, 12/09/2003 - 12h03 | Do Portal do Governo

De janeiro a julho de 2003, o número de ações de vandalismo em trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) caiu 13,33% em relação ao mesmo período de 2002. Nos sete primeiros meses deste ano, foram registradas 3.518 ocorrências, gerando prejuízos de R$ 766.455,00. No mesmo período, do ano anterior, foram 4.059 casos, com gastos de R$ 909.350,00.

As operações especiais realizadas pelos agentes da empresa, como as blitze em trens e estações, têm contribuído para a diminuição gradativa desses índices. Um outro aliado na guerra contra o vandalismo é o próprio usuário, que também denuncia o depredador aos seguranças nos trens e estações da CPTM.  

Um exemplo de bons resultados é a Linha B (Julio Prestes–Itapevi), que teve 1.110 casos de janeiro até julho deste ano, contra 1.684 no mesmo período de 2002, representando uma queda de 34%. Nessa linha, circulam diariamente 40 agentes de segurança à paisana dentro dos trens para inibir e coibir atos de vandalismo. Nas outras linhas da CPTM (A, D, E e F), aproximadamente 70 homens se revezam com o mesmo objetivo.

As janelas e as portas são os objetos preferidos dos vândalos, que atacam ainda luminárias, bancos, furtam escadas de emergência, extintores de incêndio e picham os trens. Quando uma composição é vandalizada, quem sai prejudicado é o próprio usuário, já que a mesma vai para a oficina e deixa de circular até o conserto da avaria.

Campeãs do Vandalismo –Devido à localização de favelas ao longo do trecho, a Linha B registrou os maiores índices de janeiro até julho, que culminaram em prejuízos de R$ 163.570,00, seguidos de:

Linha F (Brás–Calmon Viana), 844 casos e prejuízos de R$ 50.812,00;

Linha E ( Brás-Estudantes), 664 casos e prejuízos de R$ 231.213,00;

Linha A (Brás–Francisco Morato), 401 casos e prejuízos de R$ 111.320,00;

Linha C (Osasco–Jurubatuba), 246 casos e prejuízos de R$ 44.920,00;

Linha D (Luz–Rio Grande da Serra), 244 casos e prejuízos de R$ 164.620,00.

Da Assessoria de Imprensa da CPTM