CPTM: Começam hoje comemorações do Dia da Consciência Negra

Confira a programação

ter, 18/11/2003 - 14h08 | Do Portal do Governo

Com a exposição Afro’lhares, às 19 horas desta terça-feira, dia 18, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) dá início às comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A mostra, composta por quadros, esculturas, fotografias e artesanato de vários artistas estará na Estação Carapicuíba, localizada na Linha B (Julio Prestes-Itapevi).

Hoje, a apresentação do Coral Municipal de Carapicuíba marcará a abertura do evento no saguão de entrada da estação que, amanhã, dia 19, contará também com a apresentação de um grupo de capoeira, a partir das 19 hs.

Dia 20, nas estações Brás e Guaianazes

A programação da CPTM acontece ainda na Estação Brás, a partir das 9 horas, da quinta-feira (20), com uma edição especial do projeto “Autor na Estação”. Participarão autores de livros sobre a questão da consciência negra. Haverá ainda, a exposição de telas sobre o tema e a apresentação dos grupos musicais “Exu do Raul” e “Dinho o Sague”, no decorrer do dia.

Também no dia 20, na Estação Guaianazes, a última do Expresso Leste, na Linha E (Brás–Estudantes), os grupos de capoeira Corrente Negra e Dom Bosco, estarão se apresentando, à partir das 17 horas.

Como surgiu o Dia da Consciência Negra

No dia 20 de novembro de 1695, o negro Zumbi, chefe do Quilombo dos Palmares, foi morto em uma emboscada na serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou, também, com o início da destruição do Quilombo.

O Quilombo dos Palmares foi uma comunidade criada pelos escravos que fugiam de seus senhores para viver em liberdade. Houve uma época em que o Quilombo abrigou mais de 20 mil pessoas.

Zumbi nasceu no Quilombo mas, ainda recém-nascido, foi capturado e entregue a um padre, que lhe deu o nome Francisco, o ensinou a ler e a escrever. Aos 15 anos de idade, o menino resolveu voltar ao Quilombo, onde, pouco tempo depois, tornou-se líder. Em 1995, após 300 anos de sua morte, Zumbi foi reconhecido como herói nacional.