Corredor trará economia para empresários

Para montadoras do Vale do Paraíba a redução dos custos portuários será de 60%

qui, 15/04/2004 - 20h50 | Do Portal do Governo

O novo Corredor de Exportações do Estado, o Porto de São Sebastião, que ligará Campinas, Vale do Paraíba e o Litoral Norte, é o resultado do conjunto de ações e obras do Estado. Elas envolvem a criação do porto, as melhorias dos acessos rodoviários, uma criação de área para retroporto no meio do Corredor, em São José dos Campos, e a integração comum dos aeroportos de Campinas e São José dos Campos.

A definição foi dada nesta quinta-feira, dia 15, pelo secretário dos Transportes, Dario Rais Lopes, ao apresentar transparências sobre todo o programa de desenvolvimento do Complexo Portuário Paulista. Segundo ele, o novo canal de exportação não veio para competir com o Porto de Santos, mas para ampliar as condições de exportação do Estado.

Atualmente, o Porto de São Sebastião movimenta 400 mil toneladas de cargas por ano e sua produtividade mensal pode chegar a 50 mil veículos, 40 mil toneladas de granel sólido e 20 mil toneladas de carga fracionada.

A redução dos custos portuários para as montadoras do Vale do Paraíba, em 60% também foi apontada pelo secretário. Ele atentou também que o Porto de São Sebastião tem uma das menores tarifas do Brasil. O custo da operação chega a ser 40% menor do que o praticado pelo Porto de Santos.

Dario explicou ainda que o Porto de São Sebastião tem condições de calado e de abrigo confortáveis e seguras para manobras de fundeio. O acesso marítimo é feito pelo canal de São Sebastião, já o acesso das embarcações de maior porte é feito pela barra sul do canal, que tem largura mínima de 550 metros e profundidade de 25 metros em toda sua extensão, possibilitando a manobra de navios de até 300 mil TPB (toneladas peso bruto).

O governador Geraldo Alckmin chegou a comparar o Porto de São Sebastião com o da Antuérpia, na Bélgica, onde está um dos terminais da Petrobras. “É um porto com calado natural, muito profundo, que não tem problema de assoreamento, em razão das correntes marítimas do canal entre São Sebastião e Ilha Bela.”

Lilian Santos

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