Consumidor: Procon-SP orienta sobre a compra de preservativos no Carnaval

Embalagem do preservativo deve conter o símbolo de certificação do Inmetro, que comprova a qualidade do produto

qua, 18/02/2004 - 12h20 | Do Portal do Governo

Com o objetivo de garantir a saúde e segurança do consumidor, em especial no período do Carnaval, a Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, traz algumas orientações para a compra e utilização de preservativos. Precauções simples podem evitar problemas graves.

O uso da camisinha durante a relação sexual é a melhor e a mais segura forma de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS. Previne, também, a gravidez indesejada. Na hora da compra, o consumidor deve certificar-se que o produto tenha a identificação completa do fabricante ou do importador. As informações sobre o número do lote e a data de validade também precisam estar claras.

É muito importante que o consumidor verifique se a embalagem do preservativo traz o símbolo de certificação do Inmetro, cuja finalidade é comprovar a qualidade do produto. A Fundação Procon-SP lembra que a nota fiscal deve ser sempre exigida. Em caso de problemas, a nota ou o cupom do ponto de venda asseguram o direito de reclamação.

Se o preservativo for retirado gratuitamente em campanhas, ações muito comuns nesta época do ano, o consumidor deve conhecer o nome da instituição responsável pela doação. O cuidado é necessário para que se saiba a procedência do material, quais são as garantias oferecidas e, em caso de dúvidas, pedir esclarecimentos.

Por ser confeccionado em látex de borracha, o calor e a umidade deformam o preservativo, tornando-o impróprio para uso. Por isso, é melhor não comprar em camelôs, ambulantes, ou outros locais onde o produto fique exposto a condições desfavoráveis de tempo, como chuva ou sol.

Para garantir o uso correto do preservativo, o consumidor deve ler atentamente as instruções contidas na bula, geralmente impressas na própria embalagem, ou em outro material informativo. Não se deve utilizar preservativos que fiquem guardados em locais abafados por muito tempo, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luvas de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento. Deve-se evitar, igualmente, o uso de preservativos sobrepostos, já que esse procedimento também facilita o rompimento em função do atrito.

Nos sex shops são encontradas diversas variações do produto original, com aromas, cores, formatos anatômicos, texturizados, etc. Independente do modelo, o preservativo deve sempre apresentar o selo do Inmetro. O consumidor deve seguir as indicações do fabricante quanto ao tamanho do produto. Atualmente existem preservativos específicos, mais longos, curtos, largos e estreitos para se adaptar a todos os tipos de consumidores.

Dúvidas ou reclamações referentes podem ser sanadas nos postos de atendimento pessoal da Fundação Procon-SP dentro do Poupatempo Sé, Poupatempo Santo Amaro e Poupatempo Itaquera. Reclamações por fax devem ser encaminhadas ao telefone (0xx11) 3824-0717. Para saber se a loja, fornecedor ou fabricante possui reclamação no Procon-SP, consulte o cadastro pelo telefone 3824-0446 ou no site www.procon.sp.gov.br. O telefone 1512 funciona somente para o esclarecimento de dúvidas.

Da Assessoria de Imprensa da Justiça/Procon