Consumidor: Ipem-SP divulga pesquisa de fiscalização da cesta básica

Foram verificados 2.492 itens alimentícios da cesta básica do paulista

seg, 02/05/2005 - 17h38 | Do Portal do Governo

Fiscalizações foram feitas na segunda quinzena de abril; trabalho é realizado diariamente para coibir irregularidades no setor

Creme vegetal, óleo, biscoito e arroz foram alguns dos produtos irregulares nas análises dos itens alimentícios realizadas na segunda quinzena de abril e divulgada hoje (02/05) pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo, Ipem-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.

Ao todo, foram analisados 2.492 mercadorias. Dessas, 1,61% apresentou diferenças de peso, volume ou cumprimento em relação aos valores escritos nos rótulos das embalagens. Entre os 573 gêneros alimentícios pesquisados na capital, o que apresentou o maior erro foi o óleo girassol Carreteiro, da Irgovel Ind. Riograndense de Óleos Vegetais Ltda. Das 20 unidades coletadas para os exames em laboratório, a diferença média, para menos, de seu conteúdo nominal foi de 1,23%. Uma das unidades deixava de fornecer 11,1 mililitros nos 900 ml previstos no rótulo.

No Interior, Bauru, Campinas e Presidente Prudente registraram sete irregularidade, cada cidade, em suas análises. O creme vegetal Margarella, da Vida Alimentos Ltda., em Bauru, foi a maior irregularidade daquele município. Em 250 gramas de conteúdo nominal, faltava, em uma de suas amostras, 1,20 gramas. Na média, o erro foi de 0,48%.

Em Campinas, o café torrado moído Vó Rosa, da Café Joanefer Ltda. não tinha, na média, 1,36% de seu conteúdo nominal, 500 g. Uma das amostras deixava de fornecer 6,80g. O biscoito recheado de morango Zadimel, da Zadimel Ind. Com. de Alimentos Ltda, obteve os piores resultados de Presidente Prudente. Em 130 gramas de conteúdo nominal, faltavam 3g numa das análises. Na média o erro foi de 2,31%.

A fiscalização de produtos da cesta básica é realizada quinzenalmente pelas equipes do departamento de pré-medidos do Ipem-SP. Todos os dias os metrologistas do Instituto percorrem supermercardos, padarias, mercadinhos coletando entre outros, sal, pão francês, glp, açúcar. Esse trabalho é feito para coibir a prática ilegal de se comercializar produtos com o conteúdo nominal declarado nos rótulos em desacordo com o que de fato a embalagem contém.

Todos os fabricantes e/ou responsáveis pelas mercadorias em análise são convidados a acompanhar nos laboratórios do Ipem-SP os testes. Caso constatada a infração, os produtos são autuados e seus respectivos donos têm 15 dias para apresentar defesa junto à Superintendência do Ipem-SP. Após esse prazo, há uma análise jurídica e administrativa das infrações a fim de ser estipulada uma penalidade administrativa, a qual varia de uma advertência ao pagamento de multas no valor de R$ 50 mil, dobrando na reincidência.

No site do Ipem-SP: www.ipem.sp.gov.br, os interessados podem ter outros detalhes sobre a pesquisa da cesta básica, assim como é possível obter informações de outras atividades do Instituto.

Dúvidas, sugestões e reclamações podem ser feitas ao telefone da ouvidoria: 0800 13 05 22, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A ligação é gratuita de qualquer um dos 645 municípios do Estado. Àqueles que preferirem podem entrar em contato pelo e-mail: ouvidor-ipem@ipem.sp.gov.br.

Da Assessoria de Imprensa do Ipem-SP