É possível encontrar ao redor das estações de trens, metrô e terminais urbanos panetone por apenas R$ 2,80 (500 g), valor até 60% inferior ao preço cobrado pelo produto vendido nos supermercados da região metropolitana de São Paulo.
A promoção faz parte do ‘pacote natalino’ oferecido pelo programa Estação Economia, desenvolvido pela Coordenadoria do Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Enquanto se vê em um site de um grande supermercado de São Paulo um panetone sendo ofertado por R$ 4,49, paga-se R$ 1,69 a menos pelo produto colocado à venda nas bancas do Estação Economia que, como o nome sugere, vende diversos produtos alimentícios a preços abaixo do mercado.
Segundo pesquisa realizada pela equipe do programa Estação Economia em vários pontos de venda da capital paulista, o panetone oferecido nas estações de transporte urbano é vendido, em média, por um preço 42% mais baixo que a cotação registrada na rede varejista. No mesmo local, pode-se comprar frutas natalinas, como ameixa, pêssego, entre outros, por valores até 70% mais baratos.
Em 28 pontos de venda, entre estações de metrô, trens e terminais urbanos, o Estação Economia oferece a população o que o diretor de abastecimento da Codeagro, Roberto Mônaco, chama de ‘pacote natalino a um preço popular’. A meta é vender mais de 4 mil unidades de panetone em um período de 15 dias.
Segundo Roberto Mônaco, além dos preços reduzidos, o programa Estação Economia oferece praticidade aos consumidores. ‘As pessoas voltam do trabalho, desembarcam na estação de trem ou metrô e, caso haja interesse por um algum produto, nem é preciso mudar o trajeto’, enfatiza.
‘Um quilo de pêssego ou nectarina custam nas bancas do programa Estação Economia R$1,75, 37% abaixo do preço de mercado. ‘A ameixa é a mais barata de todo o Estado: vale somente R$ 2,50 o quilo, 73,32% abaixo do preço médio dos grandes varejistas’, ressalta o diretor da Codeagro.
O Estação Economia movimenta aproximadamente 12 mil toneladas de produtos por ano, beneficiando não só os consumidores da Região Metropolitana de São Paulo, mas também os pequenos produtores no interior do Estado, que, devidamente cadastrados, encontram lugar para escoar sua produção. ‘O produtor passa a ter um canal de comercialização seguro, enquanto o consumidor tem a oportunidade de gastar menos por produtos de alta qualidade’, diz Mônaco.
C.A
