No mês de fevereiro de 2004, o valor da cesta básica do paulistano apresentou queda de 1,48%, revela pesquisa do Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, em convênio com o Dieese. O preço médio, que no dia 30 de janeiro era R$ 213,89 passou para R$ 210,72 em 27/02/2004. Por grupo foram constatadas as seguintes variações: Alimentação, -1,23%, Limpeza, -4,81% e Higiene Pessoal, 0,15%. A variação no ano é de -1,84% (base 29/12/2003), e nos últimos 12 meses, de 2,23% (base 27/02/2003). No período de 02 a 27/02/2004, os produtos que mais subiram foram: As maiores quedas foram: Dos 31 produtos pesquisados, na variação mensal, nove apresentaram alta, 20 diminuíram de preço e dois permaneceram estáveis. Os produtos que mais pressionaram a queda no período, considerando os respectivos pesos na cesta, foram, nesta ordem: A exemplo do que ocorreu em janeiro, a pesquisa Procon/Dieese registrou queda no valor médio da cesta básica no mês de fevereiro de 2004. O grupo Limpeza foi o que registrou a maior variação negativa (-4,81%). Dentre os produtos que compõem o grupo, o sabão em pó foi o produto que registrou a maior queda de preço (-7,74%), tomando-se como base o dia 30/01/04. Dentre os produtos do Grupo Alimentação, destacamos o açúcar refinado (pac. 5 Kg), que apresentou queda de 20,45%; o Alho (Kg), que apresentou queda de 8,55% e a Linguiça Fresca (Kg), que apresentou queda de 5,03%. Pela importância na composição da cesta básica e por apresentarem maiores pesos negativos, destacamos também o Arroz tipo 2 (pac. 5 Kg), que apresentou queda de 2,74%; Frango Resfriado Inteiro (Kg), que apresentou queda de 3% e a Carne de Primeira (Kg), que apresentou queda de 0,80%. É importante salientar que os aumentos ou quedas de preço nem sempre estão atrelados a algum desequilíbrio entre oferta e demanda, motivado por razões internas (quebras de safra, política de preços mínimos aos produtores, conjuntura econômica do País, etc.) ou por razões externas (mudanças no cenário internacional, restrições políticas ou sanitárias às importações brasileiras, etc.). As alterações de preços, especialmente as de pequena magnitude, podem estar refletindo tão somente procedimentos adotados por determinados supermercados da amostra, seja para estimular a concorrência, para se destacar em algum segmento, ou simplesmente para ‘desovar’ estoques através do rebaixamento temporário dos preços. |
Consumidor: Cesta básica de fevereiro apresenta queda de 1,48%
Preço médio, que era R$ 213,89 passou para R$ 210,72
