Congresso de Municípios: IPT oferece suporte tecnológico para questões municipais e desenvolvimento

Instituto participa do estande da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo

sex, 11/04/2003 - 19h00 | Do Portal do Governo

No espaço cibernético que a Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo (SCTDET) disponibiliza aos visitantes do 47º Congresso Estadual de Municípios, que se realiza de 7 a 12 de abril, na cidade de Guarujá, em São Paulo, prefeitos e técnicos da administração municipal puderam encontrar o caminho das pedras para o desenvolvimento de suas regiões. O evento é promovido pela Associação Paulista de Municípios (APM) e tem como tema ‘Pacto Federativo – Definir para Valer’.

Desenvolvimento regional é a palavra-chave deste encontro. Soa como música no ouvido dos prefeitos, preocupados em encontrar alternativas de crescimento econômico e social nesta época de verbas escassas e poucas oportunidades de investimentos públicos.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), ligado à SCTDET, apresentou no encontro serviços e programas que ajudam os municípios a utilizar ferramentas adequadas para traçar seu Plano Diretor, atrair empresas, encontrar vocações, fomentar o aumento do número de empregos. Criou, ainda, um link na página eletrônica do IPT (www.ipt.br) com o título Atuação nos Municípios.

Um deles é o Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios – Patem, criado em 1989, voltado principalmente para municípios pequenos e médios. Eles não têm recursos, principalmente tecnológicos, para resolver seus problemas mais urgentes, como fazer um Plano Diretor, identificar áreas de risco de escorregamento e desabamento de casas, evitar que uma rachadura provoque a queda de uma ponte, fazer um projeto de aterro sanitário.

Luis Carlos Tanno, pesquisador da Divisão de Geologia do IPT e coordenador do Patem, afirma que a importância do programa é a utilização do Instituto de Pesquisas Tecnológicas como um espaço de conhecimentos diversos e equipes técnicas com os quais os municípios passam a contar para atender a suas necessidades. ‘São questões sobre saneamento, conhecimento sobre agronegócios, gerenciamento de lixo, conservação de infra-estrutura, incentivo a atividades que possam atrair indústrias e criar empregos, problemas para os quais podemos fornecer respostas e soluções’, diz Tanno. ‘Hoje, o enfoque do Patem é privilegiar temas de desenvolvimento regional’, conclui.

Outro apoio fundamental para ajudar os municípios a criar ou incentivar a geração de recursos próprios é o Programa de Desenvolvimento dos Municípios (Prodem), através do qual são realizados estudos sócio-econômicos regionais e municipais. O objetivo é explorar de forma mais eficiente os recursos econômicos e turísticos, identificar vocações regionais.

O pesquisador João Pizysieznig, da Divisão de Economia e Engenharia de Sistemas do IPT afirma que o desenvolvimento regional é ‘a principal saída para o desenvolvimento econômico dos países”. Os exemplos são diversos, de acordo com o pesquisador. O desenvolvimento das regiões explica o desenvolvimento econômico da Itália. Nos EUA, núcleos de desenvolvimento regional como o Vale do Silício acabam influenciando o desenvolvimento americano como um todo. ‘As pequenas regiões conseguem expandir determinadas atividades de modo mais efetivo e são menos questionadas nos órgãos que regulam o comércio internacional. O desenvolvimento regional é a grande tendência do século 21’, aposta Pizysieznig.

Nos últimos dois anos, o IPT atendeu a solicitações de 332 dos 645 municípios de São Paulo. Dos 116 municípios paulistas com mais de 50 mil habitantes, foram atendidos 104.

Da Assessoria de Imprensa do IPT

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