Na próxima sexta-feira, dia 20, às 11 horas, serão inauguradas as novas instalações do Laboratório de Combustíveis e Lubrificantes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A cerimônia será no auditório do prédio 36 do campus do IPT, na Cidade Universitária, Zona Oeste da Capital.
O Instituto atua na área de combustíveis desde os anos 40. Mas a partir de 1997 ocorreu um aumento na solicitação de ensaios em combustíveis automotivos. Em 1999 ini-ciou-se parceria com a ANP, quando o Laboratório passou a realizar diariamente análises de combustíveis coletados em postos do estado de São Paulo. Em média, eram analisadas 30 amostras de combustíveis por dia.
Nesta etapa, houve um investimento inicial do IPT em equipamentos e materiais de cerca de 500 mil reais. Com a aprovação do projeto CTPetro, foram investidos cerca de 1,4 milhão de reais em equipamentos para modernização laboratorial. Os recursos vieram do Fundo Setorial do Petróleo, o CTPetro/Finep Financiadora de Estudos e Projetos com apoio da ANP Agência Nacional do Petróleo e alocação de recursos humanos especializados do IPT.
O objetivo deste projeto é comparar os resultados obtidos através dos métodos tradicionais com equipamentos portáteis que possibilitam a análise mais rápida de gasolina e óleo diesel.
A comprovação da eficácia dos métodos rápidos de análise tornará mais fácil a de-tecção da adulteração, mantendo-se a consistência do método. Com a modernização, o Laboratório capacita-se para realizar análises de 70 amostras diárias, coletadas em 85 muni-cípios paulistas, dando continuidade ao Programa de Monitoramento da Qualidade da ANP.
Verifica-se a conformidade dos combustíveis com ensaios físico-químicos previstos em Portarias da ANP: curva de destilação, massa específica, teor de álcool na gasolina, enxofre, ponto de fulgor em óleo diesel, pH e teor alcoólico em álcool combustível. Caso os ensaios apresentem valores fora dos limites especificados pelas Portarias, os combustíveis são submetidos a análises mais detalhadas.
É o caso da cromatografia em fase gasosa, acoplada a espectrometria de massas, para determinar a presença ou não de adulterantes. Outra estratégia recente adotada pela ANP para identificar combustíveis adulterados, foi a adição de um marcador químico nos solventes comercializados. Eles são identificados e quantificados com segurança e rapidez pela cromatografia gasosa.
Estarão presentes à inauguração das novas instalações laboratoriais o iretor-presidente da ANP, embaixador Sebastião Rego Barros, o diretor técnico Luiz Horta, o secretário paulista de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Altenfelder, e o diretor superintendente do IPT, Guilherme Ary Plonski.
