Ciência e Tecnologia: Governo estuda formação de rede paulista para proteção de propriedade intelect

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qua, 06/03/2002 - 15h50 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo estuda a formação de uma rede paulista para facilitar o registro de marcas e patentes e a comercialização de tecnologias, em parceria com instituições públicas ligadas à pasta.

Nesta quarta-feira, dia 6, o secretário Ruy Altenfelder reuniu-se com representantes da USP, Unicamp, IPT, Ipen e Fapesp, no setor público, e com a Fiesp, no setor privado, com o objetivo de discutirem os entraves da proteção à propriedade intelectual no país e como uma possível rede de informações poderia contribuir para o estímulo de registros de patentes.

Com a formação da rede, a Secretaria espera acelerar e promover ainda mais o desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo, por meio de:

– integração e administração dos componenetes do sistema de Produção Intelectual no Estado de SP, utilizando a infovia paulista, em cooperação com o INPI e demais instituições atuantes na área;

– formação / interligação de banco de dados contendo documentos eletrônicos e fomento ao uso dos sistemas de PI e a exploração de suas informações;

– encorajamento / fomento à invenção, à inovação e à criatividade no Estado, de modo a contribuir para a elevação do índice de desenvolvimento tecnológico no país;

– e promoção dos interesses da PI no Estado de São Paulo.

O Brasil foi o quarto país a possuir lei de marcas e patentes, porém o volume de registros ainda é muito baixo. Um dos motivos para o fato, apontados na reunião, é a falta de cultura no país de registrar seus inventos.

Segundo o secretário-adjunto, professor Oswaldo Massambani, a rede paulista de proteção de propriedade intelectual tornaria as informações mais acessíveis e possibilitaria a consulta a vários bancos de dados. ‘Temos as condições de organizar os vários bancos de dados e a tecnologia para a formação de uma rede cooperativa. A existência dessa rede ampliará os benefícios, tanto para a comunidade científica paulista, como para todo o setor produtivo do Estado de São Paulo’, afirmou. Os representantes dos institutos apoiaram a formação da rede, e fizeram recomendações sobre como deveria funcionar e quais os serviços estariam disponíveis.