Sessenta e nove produtos de cesta básica foram analisados na segunda-feira, dia 22, na Capital e em cinco cidades do Interior do Estado pelos técnicos do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.
Desse total, 30 (43,4%) apresentaram irregularidades quanto ao peso, volume e quantidade indicados nas embalagens. Este número se deve, principalmente, ao resultado no Interior, onde 28 (56%) dos 50 produtos verificados continham erros. Na última Operação Cesta Básica, no dia 8 de setembro, 32 (61%) dos 52 produtos inspecionados nessa região estavam irregulares.
Capital
Em São Paulo foram analisadas 19 mercadorias, sendo duas com irregulares. O maior erro foi encontrado no biscoito salgado integral com gergelim Bauducco, que apresentou 19,4 gramas a menos, em média, de um total de 14 amostras verificadas.
Interior
São José do Rio Preto foi a cidade que apresentou os maiores problemas. Dos dez produtos verificados, nove foram reprovados. Nas demais cidades (Bauru, Campinas, Presidente Prudente e Ribeirão Preto), o índice de reprovação variou entre 20% e 75%.
Bauru: dos 10 produtos analisados, 5 possuíam problemas. Destaque para o biscoito de maisena Nutty, de 400g, com uma diferença de 35,2g em relação ao estipulado na embalagem
Campinas: foram 12 produtos analisados e 9 (75%) com problemas. O biscoito recheado Bi Delícia de 150g possuía peso 8,1g inferior ao da embalagem
Presidente Prudente: de um total de 10 produtos analisados, dois estavam irregulares. O maior problema foi com o lava-louças lemon Minuano de 500ml, que tinha volume 4,0ml inferior ao da embalagem
Ribeirão Preto: três dos 8 produtos analisados apresentaram irregularidades. O macarrão de sêmola Basilar, pacote de 500g, possuía peso 5,8g inferiorao estipulado na embalagem
São José do Rio Preto: dos 10 produtos analisados, 9 estavam irregulares. Destaque para o biscoito wafer Bauducco, pacote de 165g, com peso 4,7g inferior ao da embalagem
A Operação Cesta Básica é realizada periodicamente pelo Ipem com o objetivo de coibir abusos por parte de fabricantes e comerciantes contra os consumidores. As análises acontecem nos laboratórios da Capital e das regionais. Os fabricantes dos produtos com irregularidades são autuados e têm prazo de 15 dias para apresentar defesa ao órgão.
Do Instituto de Pesos e Medidas
C.A.