De 4 para 5 de novembro, a Cesta Básica do paulistano apresenta de 1,06%, conforme pesquisa diária realizada pela Fundação Procon-SP. O preço médio, que era de R$ 186,45 passou para R$ 188,42, o maior desde o início do Plano Real.
O grupo Alimentação apresentou variação de 1,15%, Limpeza, 0,66% e Higiene Pessoal, 0,67%. No mês, a Cesta variou 1,94% (base 31/10/2002), e nos últimos 30 dias, 10,97% (base 04/10/2002). No ano, a Cesta variou 19,10%, Alimentação, 22,45%; Limpeza, 0,71% e Higiene, 14,01% (base 28/12/2001), e nos últimos 12 meses, 21,12%, Alimentação, 23,68%, Limpeza, 4,97% e Higiene, 18,94% (base 05/11/2001). A variação acumulada desde a implantação do Plano Real é de 77,09% (base 30/06/1994). O custo mínimo da Cesta Básica é de R$ 130,89 e o máximo R$ 263,21, revelando diferença de 101%.
Dos 68 itens pesquisados 42 tiveram alta, 15 baixaram de preço e 11 permaneceram estáveis.
Os maiores aumentos registrados foram: Batata, 5,75%; Lingüiça Fresca, 4,58%; Açúcar Refinado, 3,45%.
As maiores quedas foram: Detergente Limpol: -2,82%*; Papel Higiênico Fino Branco Neve: -2,48%*; Sabão em Barra Minerva: -1,82%*.
Entre os produtos cotados, os que apresentaram o maior número de remarcações, para mais, foram: Farinha de Trigo: 28%; Biscoito Maizena: 26%; Carne de Primeira: 26%; e, para menos, foram: Cebola: 19%; Feijão Carioquinha: 19%; Papel Higiênico Fino Branco: 17%.
A coleta do Procon/Dieese que abrange 70 supermercados nas 5 regiões da cidade, constatou que não havia em 3%, Açúcar Refinado, em 3%, Biscoito Maizena, e em 3%, Ovos Brancos.
* Estas variações referem-se à marca e/ou ao tipo especificado; já a variação total do produto considera a média dos preços mínimos praticados nos supermercados pesquisados, independente de marca ou tipo.
