De 30 para 31 de outubro, a Cesta Básica do paulistano apresentou variação de 0,61%, conforme pesquisa diária realizada pela Fundação Procon-SP, vinculada à Secretaria da Justiça do Governo do Estado de São Paulo.
O preço médio, que era de R$ 183,71 passou para R$ 184,83, o maior desde o início do Plano Real. O grupo Alimentação apresentou variação de 0,81%, Limpeza, -1,42% e Higiene Pessoal, 1,07%. No mês, a Cesta variou 5,88% (base 30/09/2002).
No ano, a Cesta variou 16,83%, Alimentação, 19,78%; Limpeza, -1,15% e Higiene, 14,39% (base 28/12/2001), e nos últimos 12 meses, 19,28%, Alimentação, 20,85%, Limpeza, 3,26% e Higiene, 25,33% (base 31/10/2001). A variação acumulada desde a implantação do Plano Real é de 73,71% (base 30/06/1994). O custo mínimo da Cesta Básica é de R$ 129,17 e o máximo R$ 262,97, revelando diferença de 104%.
Dos 68 itens pesquisados 29 tiveram alta, 21 baixaram de preço e 18 permaneceram estáveis.
Os maiores aumentos registrados foram: Açúcar Refinado, 6,71%; Absorvente Aderente Sempre Livre, 2,69%*; Café em Pó Papel Lam. Caboclo, 2,47%*.
As maiores quedas foram: Cebola, -2,53%; Desodorante Spray, -1,52%; Alho, -1,33%.
Entre os produtos cotados, os que apresentaram o maior número de remarcações, para mais, foram: Açúcar Refinado, 28%; Papel Higiênico Fino Branco,19%; Arroz Tipo 2, 16%; e, para menos, foram: Batata, 19%; Feijão Carioquinha, 17%; Cebola, 17%.
A coleta do Procon/Dieese que abrange 70 supermercados nas 5 regiões da cidade, constatou que não havia em 6%, Biscoito Maizena, em 3%, Açúcar Refinado, e em 3%, Arroz Tipo 2.
* Estas variações referem-se à marca e/ou ao tipo especificado; já a variação total do produto considera a média dos preços mínimos praticados nos supermercados pesquisados, independente de marca ou tipo.
