De 18 para 21 de outubro, a Cesta Básica do paulistano apresentou alta de 0,34%, conforme pesquisa diária realizada pela Fundação Procon-SP. O preço médio, que era de R$ 176,04 passou para R$ 176,64, o maior desde o início do Plano Real.
O grupo Alimentação apresentou variação de 0,30%, Limpeza, 0,56% e Higiene Pessoal, 0,46%. No mês, a Cesta variou 1,19% (base 30/09/2002), e nos últimos 30 dias, 4,08% (base 20/09/2002). No ano, a Cesta variou 11,66%, Alimentação, 13,62%; Limpeza, -1,32% e Higiene, 11,21% (base 28/12/2001), e nos últimos 12 meses, 14,51%, Alimentação, 15,58%, Limpeza, 1,35% e Higiene, 21,67% (base 19/10/2001). A variação acumulada desde a implantação do Plano Real é de 66,02% (base 30/06/1994). O custo mínimo da Cesta Básica é de R$ 127,87 e o máximo R$ 249,73, revelando diferença de 95%.
Dos 68 itens pesquisados 32 tiveram alta, 21 baixaram de preço e 15 permaneceram estáveis.
Os maiores aumentos registrados foram: Alho, 3,21%; Cebola, 2,67%; Desodorante Spray, 1,55%.
As maiores quedas foram: Água Sanitária Cândida, -2,61%; Creme Dental Colgate com Flúor: -2,38%*; Sabonete Lux, -2,08%*.
Entre os produtos cotados, os que apresentaram o maior número de remarcações, para mais, foram: Óleo de Soja, 28%; Cebola, 24%; Leite em Pó Integral, 20%; e, para menos, foram: Ovos Brancos, 19%; Creme Dental,17%; Lingüiça Fresca, 16%.
A coleta do Procon/Dieese que abrange 70 supermercados nas 5 regiões da cidade, constatou que não havia em 11%, Biscoito Maizena, em 4%, Arroz Tipo 2, e em 4%, Frango Resfriado Inteiro.
* Estas variações referem-se à marca e/ou ao tipo especificado; já a variação total do produto considera a média dos preços mínimos praticados nos supermercados pesquisados, independente de marca ou tipo.
