A primeira das entidades funciona há 20 anos no Campos Elíseos, a outra, há quatro, no Parque Dom Pedro. As duas atendem mais de 500 crianças e adolescentes que moram na região central e viviam em situação de abandono e violência.
As atividades realizadas nas Casas de Solidariedade, mantidas e administradas pelo Fundo Social, vão desde artísticas, culturais e esportivas a até educativas.
A rotina das crianças inclui cursos de tapeçaria, música, teatro, artes plásticas, capoeira, literatura, dança, paisagismo, horta, histórias em quadrinhos, informática, cinema e atividades circences.
As crianças, que na maioria vêm de famílias numerosas e de baixa renda, recebem das instituições atendimento médico, odontológico, fonoaudiológico, orientação de estudos, além de refeições.
“Um dia emocionante”, definiu a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Lu Alckmin, nesta quinta-feira, dia 14, ao participar das comemorações à Semana da Criança nas duas Casas de Solidariedade, que atendem jovens, de 7 a 14 anos, em situação de risco na Capital.
A primeira das entidades funciona há 20 anos no Campos Elíseos, a outra, há quatro, no Parque Dom Pedro. As duas atendem mais de 500 crianças e adolescentes que moram na região central e viviam em situação de abandono e violência. “O nosso objetivo é criar mais 150 vagas na Casa do Parque Dom Pedro. Aqui há muito espaço, precisamos de mais parceiros para atender a um número maior de crianças”, disse Lu Alckmin.
As atividades realizadas nas Casas de Solidariedade, mantidas e administradas pelo Fundo Social, vão desde artísticas, culturais e esportivas a até educativas. “Nosso objetivo é reconstruir e exercitar a cidadania, criando possibilidades para que eles possam identificar e trabalhar suas dificuldades e potencialidades”, acrescentou Lu Alckmin.
As crianças, que na maioria vêm de famílias numerosas e de baixa renda, recebem das instituições atendimento médico, odontológico, fonoaudiológico, orientação de estudos, além de refeições. “Para fazer parte da equipe, os pais precisam fazer a matrícula, depois passar por uma triagem, mas é necessário que a criança esteja estudando”, disse a diretora da Casa de Solidariedade do Parque Dom Pedro, Maria Helena Biochini Galviani.
A rotina das crianças inclui cursos de tapeçaria, música, teatro, artes plásticas, capoeira, literatura, dança, paisagismo, horta, histórias em quadrinhos, informática, cinema e atividades circences. “Ficar aqui é um sonho”, disse Gelson Oliveira de Abreu, de 10 anos, enquanto tocava atabaque aguardando para se apresentar na Roda de Capoeira.
Festa
Em meio à grande festa, a presidente do Fundo Social pode assistir a uma série de apresentação dos jovens da Casa de Solidariedade Dom Pedro. Cinqüenta e sete jovens se apresentaram numa Camerata de Violão do Projeto Guri, coordenada pelo professor maestro Yurê Abondanza Kuhlmann. “Por meio da música, os jovens aprendem a resolver seus problemas com mais confiança”, disse Kuhlmann.
“O que mais gosto aqui é participar do Coral”, acrescentou Sarita Cruz Alves, de 8 anos, a mais nova de quatro irmãos. “Antes, eu ficava sozinha em casa, agora tenho um montão de amigos e ainda aprendo a cantar” acrescentou a menina, que mora na Baixada do Glicério.
A peça de teatro “A História Feliz” apresentada pelas crianças, também arrancou aplausos de todos. “Foi muito emocionante. Eles destacaram o amor que têm pelas mães”, disse Lu Alckmin, que também recebeu o gibi “A História da Casa”, criado pelas próprias crianças participantes da Oficina de Quadrinhos. Elas montaram, em oito páginas, a história da entidade.
Ao fim das apresentações, encerrada por espetáculos de dança
e Roda de Capoeira, as crianças demonstraram muito carinho à presidente do Fundo Social, pedindo autógrafos e fotos. “Ela é nossa madrinha”, disse Ingrid Tainá de Oliveira Barbosa, de 8 anos. “Isso é mais que descobrir talentos”, encerrou a presidente do Fundo, agradecendo as parcerias com a iniciativa privada, com as secretarias da Cultura e da Juventude, Esporte e Lazer, e convocando a atuação de voluntários para ampliar os trabalhos.
Lilian Santos
