O período de estiagem prolongada em 2004, que tornou crítico o nível de reservatórios e mananciais, foi tema de várias reportagens jornalísticas. Uma das matérias publicadas chamou a atenção dos dirigentes da Acadêmicos do Tucuruvi e serviu de inspiração para o enredo do carnaval deste ano: “Samba, sombra e água fresca – Cantareira, o pulmão verde de São Paulo”.
“A mensagem da escola é sobre a Serra da Cantareira e a principal contribuição do desfile será conscientizar as pessoas sobre a necessidade de conservação da água”, explica Marco Aurélio Ruffin, carnavalesco da Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi.
As alegorias retratam a história da Cantareira, as tribos indígenas exterminadas, a substituição das matas pela plantação de café e os tropeiros. Existe, ainda a homenagem aos parques da região, como o Núcleo do Engordador e o Horto Florestal.
O problema do abastecimento encerra o desfile e surge no último carro alegórico da escola com um homenagem ao Sistema que abastece mais da metade da população de São Paulo. A Sabesp vai colaborar com a formação de duas alas inspiradas em campanhas da empresa. Uma delas terá torneiras e encanamentos e a outra o tema Olha o nível, que apresenta o olho no chapéu e representa atenção ao uso da água.
No grupo do Sistema Cantareira, 100% dos participantes serão formados por colaboradores da Sabesp. No total, 350 empregados vão participar do desfile que acontece na próxima sexta-feira, 4 de fevereiro.
Água e cultura
Não é a primeira vez que a Cantareira marca presença na cultura popular. A música “Trem das Onze”, de Adoniram Barbosa, considerada um dos símbolos da capital, foi composta para expressar a construção da estrutura de distribuição de água da Companhia Cantareira através do meio de transporte que carregava os materiais para as obras.
A Escola de Samba Tom Maior também traz no seu samba-enredo a temática da água e do meio ambiente e o slogan de uma campanha da Sabesp: “Sabendo Usar Não Vai Faltar”.
Do Departamento de Comunicação Social da Sabesp
(LRK)
