Campanha de vacinação contra a rubéola começa na segunda-feira, dia 5

Meta é imunizar cinco milhões de mulheres com idades entre 15 e 29 anos

qui, 01/11/2001 - 9h26 | Do Portal do Governo

A campanha de vacinação contra a rubéola em mulheres com idades entre 15 e 29 anos começa na próxima segunda-feira, dia 5. A campanha vai até o dia 16 e deve imunizar cinco milhões de mulheres em todo o Estado de São Paulo.

Para tomar a vacina, as mulheres dessa faixa etária devem procurar o posto de saúde mais próximo, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Para facilitar ainda mais o acesso, os postos também funcionarão no sábado, dia 10 de novembro, no mesmo horário. Quem já tomou a vacina, deve repetir a dose.

Considerada uma doença benigna, a rubéola – uma infecção causada por vírus – é muito perigosa quando atinge mulheres grávidas. Nesses casos, a doença causa diversos tipos de má-formação do bebê, como cegueira, surdez, retardo mental, deficiência cardíaca, entre outros problemas, podendo inclusive provocar o aborto.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, José da Silva Guedes, o que motivou essa campanha de vacinação foi o aumento no número de gestantes infectadas com rubéola. No ano passado foram confirmados 135 casos. ‘O objetivo dessa campanha de vacinação é evitar que crianças nasçam com problemas causados pela rubéola’, afirmou Guedes.

Essa é a primeira vez que o Governo do Estado promove uma campanha de vacinação contra a rubéola para essa faixa etária. Isso porque há cerca de 15 anos começaram as campanhas de vacinação contra a doença em bebês. ‘Hoje, essas crianças imunizadas estão com 15 anos’, disse Guedes. ‘E no grupo que vai dos 15 aos 29 anos é que existe mais mulheres desprotegidas’.

A vacina contra a rubéola é segura e a única forma de proteger contra a doença. As gestantes devem tomar a vacina após a gravidez. Também é recomendado o adiamento da vacina para mulheres que apresentam doença aguda febril grave, submetidas a tratamentos com imunossupressores, como corticoterapias em altas doses, quimioterapia e radioterapia, e pessoas que receberam sangue ou hemoderivados com intervalo de duas semanas antes da vacinação.

Cíntia Cury