Cai o desemprego na região do ABC em 2001

nd

qui, 07/02/2002 - 15h35 | Do Portal do Governo

A taxa de desemprego anual média da Região do ABC decresceu de 18,7% da População Economicamente Ativa (PEA), em 2000, para 17,7%, em 2001, segundo pesquisa do Seade divulgada nesta quinta-feira, dia 7. Este foi o menor nível observado desde o início da série, em 1998. O contingente de desempregados foi estimado em 218 mil pessoas, no ano em análise.

Em valores absolutos, a pequena diminuição do contingente de desempregados em 2 mil pessoas deveu-se à criação de 57 mil novos postos de trabalho, número praticamente equivalente à incorporação de 55 mil pessoas à força de trabalho.

O aumento do nível de ocupação em 2001 (5,9%) foi maior que o verificado no ano anterior (4,4%). Os setores Serviços e Indústria foram os principais responsáveis por esse desempenho favorável, gerando 26 mil e 22 mil ocupações, respectivamente. A maior parte dos novos postos de trabalho da região caracteriza-se pelos assalariados com carteira de trabalho assinada no setor privado (33 mil novos empregos). Entre as demais formas de inserção, destacam-se, também, os aumentos dos assalariados sem carteira de trabalho assinada (14 mil) e do número de trabalhadores autônomos (11 mil).

O rendimento anual médio dos ocupados da Região do ABC diminuiu 5% em 2001, mantendo a trajetória de declínio observada desde o início da série. Com esse movimento, ocasionado pelo desempenho negativo de praticamente todos os segmentos analisados, a remuneração média dos ocupados passou a corresponder a R$ 847.

Taxa em dezembro

No mês de dezembro, a taxa de desemprego total da Região do ABC decresceu, passando de 18,1%, em novembro, para os atuais 17,9% da População Economicamente Ativa – PEA, comportamento esperado para esse período do ano. O contingente de desempregados foi estimado em 223 mil pessoas, no mês em análise, permanecendo idêntico ao mês anterior, uma vez que o aumento da força de trabalho (13 mil pessoas) foi igual à geração de novas ocupações.

O aumento do nível de ocupação (1,3%), em dezembro, resultou, principalmente, da expansão da ocupação no setor de Serviços (1,8%) e no Comércio (3,4%), uma vez que houve pequena redução na Indústria (0,8%). Em novembro, o rendimento médio dos ocupados diminuiu 4,2% e o dos assalariados, 2,8%, passando a corresponder a R$ 770 e a R$ 806, respectivamente. Tanto o rendimento dos ocupados quanto o dos assalariados atingiram o nível mais baixo desde março de 1998.