A região de Barretos teve queda de 48,2% no índice de mortalidade infantil. É o que demonstra levantamento da Fundação Seade, produzido com dados da Secretaria de Estado da Saúde. Em 2003 a região teve taxa de 13,2 (13,2 mortes para 1000 nascidos vivos), 48,2% a menos que os 25,5 registrados em 1995. No Estado a marca em 2003 foi de 14,8, 39,8% melhor que em 1995, quando foi registrado 24,6.
A assistência ao recém-nascido, expansão do saneamento básico e campanhas de vacinação são os principais motivos apontados pelo estudo para a queda da taxa. A queda tem sido constante. Em 2002 o Estado ficou em 15,04. Em 2001 o índice foi de 16,07. Em 2000 foi de 17. Desde 1896 é realizado o levantamento de mortalidade infantil.
‘Saúde é prioridade do governo. A redução da mortalidade infantil é, sem dúvida, uma grande conquista de São Paulo e mostra que estamos no caminho certo’, afirma o governador Geraldo Alckmin.
Todas regiões do Estado têm obtido redução da mortalidade infantil. A com melhor índice em 2003 foi Ribeirão Preto, com 10,6. Apenas a área da Baixada Santista ficou acima de 20, com 20,4, mas também demonstrando uma queda acentuada_ em 1995 o índice era de 33,7.
As outras regiões que estão com os mais baixos índices do Estado são Araraquara, com 11,1, São José do Rio Preto, com 12,8. A região de Osasco é a melhor da Grande São Paulo, com 13,8. A Capital ficou com 14,2. Franco da Rocha é a com maior índice nesta área, com 19,8.
‘Esta queda constante mostra que o trabalho está dando resultados. É um índice animador. E melhor: a expectativa para os próximos anos é que as taxas de mortalidade infantil continuem caindo’, diz o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Ano | 1995 | 2000 | 2003 | Variação de 1995-2003 |
Índice de mortalidade infantil em SP | 24,6 | 17,0 | 14,8 | -39,8% |
Fonte: Fundação Seade
Da Secretaria estadual da Saúde