Balanço: Nossa Caixa tem lucro de R$ 250,3 milhões no primeiro semestre

Pagamento de dividendos ao Governo do Estado é de R$ 78 milhões

qua, 06/08/2003 - 13h12 | Do Portal do Governo

Da Assessoria de Imprensa do Banco Nossa Caixa


A Nossa Caixa teve lucro de R$ 250,3 milhões no primeiro semestre de 2003, o que representa um crescimento de 46,2% em relação ao resultado do mesmo período de 2002. O banco transferiu para o Governo do Estado, dono de 99,99% da instituição, R$ 78 milhões a título de juros sobre o capital. O resultado foi divulgado em entrevista coletiva da presidência e diretoria da instituição, nesta quarta-feira, dia 6, em sua sede no centro da Capital.

‘Este resultado demonstra que a Nossa Caixa é um banco sólido e seguro’, diz o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Eduardo Guardia. ‘O lucro obtido pela Nossa Caixa volta para o cidadão paulista na forma de mais serviços como educação, saúde e segurança oferecidos pelo Governo do Estado’, diz o presidente do banco, Valdery Albuquerque.

O patrimônio líquido da Nossa Caixa cresceu 25,5% entre junho de 2002 e junho de 2003, chegando a R$ 1,6 bilhão. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio é de 33,7%. Os ativos permaneceram em R$ 23,7 bilhões, e os depósitos totais subiram 4,6%, de R$16,8 bilhões, em junho de 2002, para R$ 17,5 bilhões, em junho de 2003. ‘A Nossa Caixa gera resultados financeiros importantes para o Estado ao mesmo tempo em que oferece bons serviços a seus clientes e distribui programas públicos do Governo do Estado’, diz o diretor de Controladoria da instituição, Paulo Penachio.

A carteira comercial, com saldo de R$ 3,2 bilhões, apresentou crescimento de 7,2%. O destaque para as pessoas físicas é o Banco do Funcionário Público, linha que já realizou 314 mil empréstimos, no total de R$ 1,3 bilhão. Para as pessoas jurídicas, a principal linha é o Capital de Giro Parcelado, que apresentou crescimento de 30,8% no período devido ao lançamento do Programa Empresarial, que é uma parceria da Nossa Caixa com entidades como a Fiesp-Ciesp, Fecomércio, Facesp, FHORESP, FCDLESP E FESESP). Desde sua implantação o programa efetuou 23 mil operações, totalizando aproximadamente R$ 300 milhões e priorizando o atendimento às micro e pequenas empresas do Estado.

O quadro a seguir mostra os principais indicadores do balanço semestral (em milhões de reais) da Nossa Caixa em comparação com o resultado de junho de 2002:

Juros Competitivos – A Nossa Caixa manteve em todos os meses do primeiro semestre de 2003 as taxas de juros mais competitivas do mercado, segundo as pesquisas do Procon-SP. ‘O novo ambiente propiciado pela aprovação da reforma da previdência na Câmara e a queda dos índices inflacionários permite estudar novas medidas em relação aos juros praticados na Nossa Caixa’, diz o diretor financeiro da instituição, Rubens Sardenberg.

Os depósitos de poupança cresceram 1,2% no primeiro semestre de 2003, período em que o mercado teve uma variação negativa de 2,6%, e chegou ao saldo de R$ 6 bilhões. A Nossa Caixa lançou no dia primeiro de agosto a Poupança Premiada, que tem como objetivo aumentar o saldo total em R$ 800 milhões.

A Diretoria de Gestão de Recursos de Terceiros encerrou o semestre com volume de R$ 7,8 bilhões, com crescimento de 23,5% em relação a junho de 2002. Com este volume em carteira, a Nossa Caixa é a 14ª instituição financeira no ranking da Anbid.

Abertura de Capital – A Nossa Caixa está se preparando para o processo de abertura de capital e busca efetuar as mudanças necessárias para o ingresso na Bolsa de Valores de São Paulo. Além de aperfeiçoar mecanismos de governança corporativa, como a criação da Diretoria de Controladoria, a instituição busca oferecer maior transparência à sociedade paulista por meio de reuniões mais freqüentes com a imprensa especializada e com profissionais da área de investimento. No dia 10 de setembro a empresa se apresentará na Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento no Mercado de Capitais).

Ação Social – A Nossa Caixa executa, por delegação do Governo de São Paulo, 29 programas sociais. Por meio desses programas, já foram injetados R$ 1,9 bilhão na economia paulista, que beneficiaram diretamente 926.432 pessoas físicas e 149.649 pequenas empresas e organizações não-governamentais, atingindo a todos os 645 municípios do Estado. Na maioria dos casos, os recursos são originários do orçamento de diversas Secretarias do Governo, da Nossa Caixa e de repasses de instituições federais.

São programas como o Renda Cidadã, da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, que paga R$ 60 mensais a famílias em situação de extrema pobreza; o Frentes de Trabalho, da Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho, que dá bolsas de até 11 meses de duração e já ofereceu treinamento profissional para 182.055 pessoas; e o Banco do Povo Paulista, também da Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho, que já ofereceu R$ 100 milhões em microcrédito para mais de 41 mil pequenas empresas.

Há também programas voltados para os municípios e para o desenvolvimento regional. O Fundo Especial de Prevenção e Controle da Poluição, da Secretaria do Meio Ambiente, aplicou R$ 52 milhões em projetos distribuídos por 465 municípios. O Pró-Estrada, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, aplicou R$ 40 milhões em 444 municípios na articulação de consórcios e parcerias para melhorar as vias de escoamento da produção rural do Estado. O Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social do Vale do Ribeira promove repasses para 28 municípios melhorarem a infra-estrutura e investirem em agronegócios, turismo, mineração e fontes alternativas de energia.

O trabalho social está na própria razão de existir da Nossa Caixa. Exemplo disto é o apoio da Diretoria Executiva ao trabalho voluntário dos funcionários da Instituição. O propósito da Diretoria Executiva é distribuir os programas do Governo do Estado da forma mais eficaz possível e aproveitar a sensibilidade social dos funcionários para estimular ações voluntárias em diversos projetos, como as desenvolvidas junto a menores com idade entre 15 e 17 anos, internos da Febem. A partir destas ações, o Banco Nossa Caixa adotou a Unidade de Internação Provisória da Febem, onde são atendidos 130 menores.

(LRK)