Descerramento de placa relativa à entrega da obra.
O reservatório ocupa uma área de 24,5 mil metros quadrados e tem capacidade para acumular até 120 milhões de litros de água.
O reservatório ocupa uma área de 24,5 mil metros quadrados e tem capacidade para acumular até 120 milhões de litros de água.
Ele explicou que esta obra de engenharia é a várzea moderna; ela recebe a água das chuvas e quando passa o pico da tempestade vai bombeando a água de volta para o rio, evitando alagamentos na redondeza, que foi ocupada por moradias, ruas e avenidas.
O bairro Jardim Maria Sampaio, região de Campo Limpo, na divisa de São Paulo com o município de Taboão da Serra, ganhou nesta segunda-feira, dia 12, mais um piscinão para combater as enchentes. Esse é o quarto reservatório de contenção construído pelo Governo paulista na Bacia do Córrego Pirajuçara. O acionamento do dispositivo que deu início à operação do reservatório, que ocupa uma área de 24,5 mil metros quadrados e tem capacidade para acumular até 120 milhões de litros de água, foi feito pelo governador Geraldo Alckmin.
O governador explicou que essa complexa obra de engenharia é a chamada ‘várzea moderna’. O piscinão recebe a água das chuvas e, quando passa o pico da tempestade, vai bombeando-a de volta para o rio, evitando alagamentos na redondeza, que foi ocupada por moradias, ruas e avenidas.
O piscinão, construído em terreno da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com investimentos de R$ 8,1 milhões, beneficia diretamente uma população de mais de 40 mil pessoas, nos bairros Jardim Mitsutani, Jardim Prestes Maia e região próxima do Largo de Campo Limpo, em São Paulo, e os moradores do Jardim Iracema, no Taboão da Serra.
Alckmin anunciou para maio a entrega do quinto piscinão da Bacia do Pirajuçara, na Avenida Eliseu de Almeida, próximo à foz do córrego Poá, no município de São Paulo, em terreno doado pela Prefeitura. Ele disse que esses piscinões amenizam a situação, mas não vão resolver o problema das inundações. “Para acabar com as enchentes na Bacia do Pirajuçara seria preciso mais do que dobrar o número de piscinões na região”, declarou.
Na opinião de Alckmin, seria necessário construir 18 piscinões na Bacia do Pirajuçara para resolver o problema. “Se chegássemos a dez, o problema ficaria quase resolvido, ou seja, o prazo de recorrência de enchentes ficaria muito longo. Antes, toda chuva pesada causava enchentes nessa região. O prazo de recorrência era zero. Agora, já melhorou bastante, mas ainda não é o suficiente”, explicou.
O governador destacou ainda que o Governo paulista nunca tinha construído um só piscinão até 1995. Hoje, além dos cinco da Bacia do Pirajuçara, o Estado também entregou 12 na bacia do Tamanduateí e outros quatro estão em obras. Também com o objetivo de evitar enchentes, o Governo estadual está aprofundando a calha do Rio Tietê, desde o Cebolão até o bairro da Penha, na Zona Leste da Capital. Essa obra já evitou que o rio saísse do leito nos dois últimos verões. Outra obra que visa reduzir o problema de alagamentos é a que será realizada no Ribeirão Vermelho, um braço do Tietê entre São Paulo e o município de Osasco. O Estado está finalizando o projeto executivo e, em seguida, deverá licitar a obra.
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Cíntia Cury
