Atuação: Sabesp realiza dupla comemoração em Botucatu

A empresa está presente no município há 27 anos

seg, 29/10/2001 - 10h44 | Do Portal do Governo

A Sabesp, empresa ligada à Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras do Governo do Estado de São Paulo, completa, na próxima quinta-feira, dia 1º, 27 anos de atuação na cidade de Botucatu e dez anos da implantação da Unidade de Negócio Médio Tietê, também sediada no Município.

Sabesp em Botucatu

Os serviços de água e esgotos, administrados anteriormente pela prefeitura, foram concedidos à Sabesp no ano de 1974. De lá para cá, muita coisa mudou. Foram grandes investimentos e inúmeras obras que contribuíram sobremaneira para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos botucatuenses e para o desenvolvimento da cidade.

Desde a data de assunção até os dias atuais, a Sabesp aplicou recursos que ultrapassam R$ 130 milhões – representando cerca de R$ 5 milhões por ano, em média -, que permitiram a obtenção de 100% de abastecimento com água tratada (universalização) e 92% de coleta e afastamento de esgotos.

Neste mesmo período, os números comprovam a grande evolução por que passou o setor: as redes de distribuição de água passaram de 115.220 metros para 454 mil metros, e as redes coletoras de esgotos somam, hoje, 348.955 metros, contra 93.200 metros em 1974. O número de ligações de água passou de 9.595 unidades para 34.976 unidades, e as ligações de esgoto foram incrementadas de 7.920 imóveis para 31.730 imóveis.

Mas o grande benefício, obtido através de toda essa estrutura, pode ser medido através do coeficiente de mortalidade infantil de Botucatu, que chegava a 86 óbitos por mil nascidos vivos, em 1974, e agora registra uma queda vertiginosa, atingindo a taxa de 10,65 óbitos por mil.

Área de atuação da Unidade

Botucatu, apesar de ter sido o primeiro município do Interior do Estado administrado e operado pela Sabesp, só passou a abrigar a sede da superintendência regional em 1991. Hoje, a Unidade de Negócio Médio Tietê abrange 47 municípios estrategicamente distribuídos na região, pertencentes às bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí; Tietê e Sorocaba; e Tietê e Jacaré. Neles, está concentrada uma população de 1,17 milhão de habitantes.

Este sistema de gerenciamento por bacias hidrográficas foi adotado pela Sabesp em 1995, no primeiro mandato do então governador Mário Covas, durante a reestruturação do modelo organizacional da Empresa. Foi através desta nova modalidade de gestão, que foi possível conceder mais autonomia e verificar mais transparência na relação da Empresa com as prefeituras, que constituem o poder concedente.

Com faturamento anual da ordem de R$ 73,6 milhões em água e R$ 44,1 milhões em esgotos, a Unidade deve ter capacidade de investir, até 2005, aproximadamente R$ 150 milhões, no sentido de ampliar e garantir infra-estrutura sanitária, através de melhorias nos sistemas de água e esgotos.

Atualmente, a Unidade Médio Tietê (média de todos os municípios) conta com 95% de atendimento com água, 68% de coleta de esgotos, dos quais 26% são tratados. Em termos físicos, são verificados mais de 5 mil quilômetros de redes de distribuição de água e 2.862 quilômetros de redes coletoras de esgotos, através de 340 mil ligações de água e 241 mil ligações de esgotos. Em metros cúbicos por ano, a produção total de água chega a 68,9 milhões, e o volume de esgotos alcança 49,1 milhões.

Importantes Obras

Para comemorar datas tão importantes, a Sabesp anuncia oficialmente a viabilização de dois grandes empreendimentos no município. O primeiro, já em fase de ‘autorização de serviço’, prevê a ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Água de Botucatu. Esta obra, orçada em R$ 3 milhões, será executada com recursos próprios da Sabesp e tem um alcance de atendimento até o ano 2012, assegurando a eficiência e excelência do abastecimento de água a toda população do Município.

Outro grande empreendimento anunciado é a complementação dos sistemas de interceptação, afastamento, tratamento e disposição final dos esgotos de Botucatu. O benefício alavancado por essa obra é indiscutível, e bastante esperado pela população, uma vez que significa a despoluição dos córregos da cidade.

Mas vale ressaltar que os distritos de Rubião Júnior, César Neto e Vitoriana já dispõem de sistemas de tratamento de esgotos e, na sede do Município, vários córregos já tiveram seus esgotos canalizados, como Água Fria, Antártica, Tanquinho, Boa Vista e parte do Lavapés.

Com a complementação dessa obra, o rio Lavapés ficará protegido do lançamento de esgotos, passando pelo tratamento dentro da área da Unesp -Lageado, antes de sua disposição final no rio. Para se ter uma idéia da complexidade do empreendimento, as obras de interceptação e afastamento dos esgotos, nas margens dos córregos, atingem uma extensão de 17 quilômetros, e a Estação terá capacidade para tratamento de 100% dos esgotos gerados na cidade.

Os recursos envolvidos para viabilização dessa obra atingem um total de R$ 23 milhões, sendo parte dos recursos financiada pela CEF – Caixa Econômica Federal.

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