O governador Geraldo Alckmin informou nesta sexta-feira, dia 24, que a arrecadação do Estado de São Paulo teve uma queda em torno de 7% no mês de agosto. Isso representa R$ 140 milhões a menos para os cofres públicos comparado com julho.
Segundo ele, a razão dessa queda de arrecadação é a retração da atividade econômica. ‘Eu acho que já é mais do que hora de se rediscutir a questão da taxa de juros. São Paulo é bem um retrato da atividade econômica brasileira. Quando a economia aquece, aqui sai na frente e quando freia, nós sofremos o impacto mais rapidamente’, disse Alckmin.
O governador descartou a paralisação de qualquer obra por enquanto, mas admitiu que alguns investimentos novos e o ritmo de certas obras podem ser revistos. ‘São Paulo não gasta mais do que arrecada. Aqui o ajuste fiscal é uma obra permanente, inacabável. Todo dia tentamos reduzir despesas naquilo que não for essencial. Espero que seja transitório e se Deus quiser, em setembro possa melhorar’, observou.
Analisando as causas dessa retração econômica, Alckmin disse que é uma situação mundial e citou a recessão nos Estados Unidos e no Japão, a crise argentina, a alta do dólar, o problema da energia e a alta dos juros. ‘Somando tudo isso se tem uma retração, mas espero que seja transitória’.
