Alckmin vistoria obras de piscinão em Mauá

Reservatório com capacidade para armazenar 120 mil metros cúbicos de água será entregue no mês de maio

sex, 27/02/2004 - 14h55 | Do Portal do Governo


Reservatório com capacidade para armazenar 120 mil metros cúbicos de água será entregue no mês de maio

O Piscinão Sônia Maria, localizado na divisa dos municípios de Mauá e São Paulo e que será inaugurado no mês de maio deste ano, faz parte de um conjunto de obras que visa o combate a enchentes na Região Metropolitana e também na Capital. As obras de implantação deste reservatório, que terá capacidade para armazenar até 120 mil metros cúbicos de água, foram vistoriadas nesta sexta-feira, dia 27, pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Arce.

Alckmin lembrou que até o ano de 1995 a Bacia do Tamanduateí não tinha nenhum piscinão. Hoje, há 12 reservatórios em operação e outros três serão entregues ainda neste ano. “Em maio, entregaremos este piscinão de Mauá e um no Ribeirão dos Meninos, em São Bernardo do Campo. E no segundo semestre será entregue o reservatório do Ribeirão dos Couros, em São Caetano do Sul”, anunciou.

Também é na Bacia do Tamanduateí que está implantado o maior piscinão da América do Sul, localizado em Mauá, numa área que pertence à Petrobrás. Todas essas obras estão minimizando os problemas de enchente no ABC. Para o governador, quando os 15 piscinões estiverem operando a questão das enchentes estará bem equacionada na Bacia, reservando água nos picos de chuva e liberando o volume após o término das precipitações. “Este conjunto de obras irá evitar que os rios transbordem e invadam casas e comércios, causando prejuízos comerciais e aumentando o risco de doenças”, disse.

Arce informou que esta obra beneficiará os moradores de toda a região do ABC e até mesmo da Capital. Ele explicou que as águas que chegam em Mauá passam pelo córrego do Oratório, depois pelo Tamanduateí até chegar no Rio Tietê. “Então, toda a água que ficar retida nessa região deixará de engrossar o Tamanduateí, retardando a chegada no Tietê”, observou. A obra conta com investimento de R$ 7,1 milhões do Governo do Estado e os terrenos foram cedidos pelas prefeituras de Mauá e São Paulo.

O secretário lamentou o fato desta obra não poder ter sido entregue neste período chuvoso, que se encerra no mês de março. “Houve um atraso na liberação do terreno por parte da prefeitura de São Paulo, senão este reservatório já poderia estar em operação”, disse.

Rogério Vaquero