Alckmin vai a Washington assinar contrato para implantação de Fábricas de Cultura

Programa que visa reduzir a violência na Capital paulista conta com financiamento do BID

ter, 18/05/2004 - 14h01 | Do Portal do Governo

Após a visita que fará à China para expor o potencial e as oportunidades de negócios do Estado de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin deverá passar por Washington, nos Estados Unidos, para assinar, na sexta-feira, dia 28, contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para a implantação de nove Fábricas de Cultura.

O programa será implantado nas regiões mais violentas da cidade de São Paulo, mapeadas por estudos feitos pela Fundação Seade. O objetivo é promover inclusão social, com programas voltados especialmente para a educação e cultura, e reduzir os índices de violência. “As Fábricas de Cultura terão teatro, música, dança, esporte e inclusão digital, e vão trabalhar com as famílias”, explicou Alckmin.

O governador observou que o trabalho das Fábricas de Cultura, que será focado nos jovens e nas famílias, será realizado por entidades da sociedade civil e financiado pelo Governo do Estado para reduzir a violência. “Precisamos não só enxugar gelo, mas temos de ir à causa da violência. Aprendi na faculdade uma frase em latim que quer dizer ‘Suprima a causa que o efeito cessa’. Quando se consegue fazer a inclusão social, incluir as famílias, levar um lazer sadio, que não seja só bar, álcool e drogas, se diminui a violência, especialmente entre os jovens”, destacou.

O governador enfatizou que o projeto passou pelo Senado Federal, Banco Central e Conselho Monetário e, agora, o contrato será assinado na sexta-feira da próxima semana. Em seguida serão publicados os editais para a licitação. Ele informou que as áreas para a implantação das Fábricas de Cultura já foram escolhidas.

O programa prevê investimentos de US$ 30 milhões, dos quais US$ 20 milhões serão financiados pelo BID e outros US$ 10 milhões são a contrapartida do Estado.

A previsão é que as Fábricas de Cultura sejam entregues à população no ano que vem.

Cíntia Cury

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