Alckmin vai à China para ampliar mercado paulista

São Paulo manterá, com a BM&F, escritório em Xangai para ampliar negócios com aquele País

ter, 18/05/2004 - 13h31 | Do Portal do Governo


O governador Geraldo Alckmin embarca, nesta sexta-feira, dia 21, para a China para expor o potencial e as oportunidades de negócios que o Estado de São Paulo oferece em áreas como as de infra-estrutura, logística e tecnologia, entre outras. O objetivo é inserir os produtos paulistas no mercado daquele País, entrando assim no mercado asiático, e incentivar parcerias com a iniciativa privada chinesa.

A China tem uma previsão de investimento no Brasil que varia entre US$ 2 bilhões e US$ 5 bilhões. Entre os maiores interesses chineses estão as commodities, como soja e minério de ferro. “São Paulo é um Estado receptivo a investimento produtivo. É responsável por mais de um terço do PIB brasileiro, mais de um terço das exportações, quase metade da indústria e dois terços da área financeira do País”, enfatizou o governador, ao receber jornalistas em café da manhã no Palácio dos Bandeirantes, nesta terça-feira, dia 18, para dar detalhes da viagem.

Alckmin também participa da inauguração, na quinta-feira, dia 27, do escritório que será aberto pelo Governo paulista e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), em Xangai. O escritório vai marcar permanentemente a presença do Estado na China e visa ampliar mercado, para a geração de emprego e renda em São Paulo.

O governador, que viaja acompanhado dos secretários de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Souza Meirelles; da Assistência e Desenvolvimento Social, Maria Helena Guimarães de Castro; e de Comunicação, Roger Ferreira; e de diversos empresários paulistas, vai integrar a comitiva oficial do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Após a visita à China, Alckmin deverá passar por Washington, nos Estados Unidos, para assinar o contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) das ‘Fábricas de Cultura’. Programa de cunho social, as nove Fábricas de Cultura serão instaladas nas regiões mais violentas da Capital paulista para oferecer atividades culturais aos jovens. O objetivo é a redução da violência.

Cíntia Cury

Leia também:

  • Exportações paulistas cresceram 28% no primeiro trimestre de 2004
  • Alckmin vai a Washington assinar contrato para implantação de Fábricas de Cultura