Esta é a primeira vez que o presidente chinês vem à América Latina. Ele e mais 400 empresários e autoridades chinesas chegaram no Brasil na última quinta-feira, dia 11, para uma visita de cinco dias.
O presidente da China ressaltou que São Paulo tem desempenhado um papel fundamental para aprofundar as cooperações entre os dois países. ‘Nós incentivamos empresários chineses a buscar novas oportunidades para comércio e investimento aqui em São Paulo’.
Esta é a primeira vez que o presidente chinês vem à América Latina. Ele e mais 400 empresários e autoridades chinesas chegaram no Brasil na última quinta-feira, dia 11, para uma visita de cinco dias.
O governador lembrou da importância da comunidade chinesa no Estado e a presença paulista na China por meio de serviços de engenharia e equipamentos.
‘Os laços se desdobraram nos últimos dias no estabelecimento de um novo patamar nas relações bilaterais entre os nossos países, que certamente resultarão em novas oportunidades para ambas as partes’, disse o governador Geraldo Alckmin na noite desta segunda-feira, dia 15, ao receber para um jantar no Palácio dos Bandeirantes, o presidente da República Popular da China, Hu Jintao, e sua comitiva de 150 pessoas.
O governador lembrou da importância da comunidade chinesa no Estado e a presença paulista na China por meio de serviços de engenharia e equipamentos. ‘Somos os maiores exportadores de carne, suco de laranja, açúcar e álcool e o quarto produtor mundial de aviões. E no presente, a China está dando à economia mundial novas oportunidades de futuro’.
A visita ao Brasil tem o objetivo de estreitar as relações comerciais entre os dois países, acelerando o comércio bilateral e investimentos. A China é atualmente o sétimo importador de produtos paulistas como equipamentos para tratores, produtos semimanufaturados de ferro e aço, grãos de soja, suco de laranja, congelados, pasta química de madeira, partes de motores de explosão, automóveis e aviões a turbojato. Entre janeiro e setembro de 2004, o Estado de São Paulo exportou mais de US$ 600 milhões para a China.
Alckmin relembrou a visita que fez àquele país em maio deste ano, com a delegação brasileira e junto com a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros), ocasião em que foi inaugurado um escritório de representação em Xangai. ‘São Paulo está aberto para novas parcerias, seja no setor privado, em obras de infra-estrutura como na construção do Ferroanel, na duplicação de rodovias, na ampliação dos portos, enfim, em todas as áreas propícias das Parcerias Público Privadas’.
O presidente Hu Jintao destacou a celebração dos 30 anos de relações entre China e Brasil. ‘Com essas visitas fica demonstrado a importância que as duas partes atribuíram para essas relações’.
Comentou ainda sobre a reunião que teve com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, em que foram discutidas questões sobre o contínuo e mútuo desenvolvimento dos dois países.
E ressaltou que São Paulo tem desempenhado um papel fundamental para aprofundar as cooperações entre os dois países. ‘Nós incentivamos empresários chineses a buscar novas oportunidades para comércio e investimento aqui em São Paulo’.
Segundo Alckmin, São Paulo tem todas as condições para se transformar numa plataforma terminadora para produtos chineses destinados ao Brasil e a América Latina, por ter uma infra-estrutura logística e de telecomunicações. ‘Por sua vez a China poderia desempenhar a mesma função sobre os semimanufaturados paulistas destinados aos chineses e ao sudeste asiático’, comentou. Como incentivador e usuário, o governador Geraldo Alckmin ainda elogiou a tradicional medicina chinesa.
É a primeira vez que o presidente chinês vem à América Latina. Ele e mais 400 empresários e autoridades chinesas chegaram ao Brasil na última quinta-feira, dia 11, para uma visita de cinco dias. Depois, seguirão para Argentina, Chile e Cuba. Nesta visita, foram assinados acordos nas áreas comercial, turística e espacial entre Brasília e Pequim.
Carlos Prado
