Para Alckmin, os dois temas são de extrema importância. ‘Temos de diminuir a abertura indiscriminada das escolas de Medicina e aumentar a oportunidade de residência médica para qualificar ainda mais os profissionais’, afirmou.
Alckmin disse que é preciso preservar os recursos para a Saúde nos três níveis de Governo.
Entre os temas discutidos estavam a abertura indiscriminada das escolas médicas e situação econômica precária dos hospitais universitários do Brasil.
O governador Geraldo Alckmin participou nesta sexta-feira, dia 3, na Faculdade da Medicina de São Paulo – USP, do encerramento da reunião da Associação Médica Brasileira com a Frente Parlamentar da Saúde.
Entre os temas discutidos estavam a abertura indiscriminada das escolas médicas e situação econômica precária dos hospitais universitários do Brasil.
Para Alckmin, os dois temas são de extrema importância. “Temos de diminuir a abertura indiscriminada das escolas de Medicina e aumentar a oportunidade de residência médica para qualificar ainda mais os profissionais”, afirmou.
Alckmin disse que é preciso preservar os recursos para a Saúde nos três níveis de Governo. “São Paulo está cumprindo rigorosamente a Emenda Constitucional, que estabelece maiores recursos para Saúde. Teremos mais de 12% do orçamento para o próximo ano, segundo Proposta Orçamentária na Assembléia Legislativa de São Paulo”.
O governador ressaltou a importância de se recuperar os recursos da Saúde do orçamento da União. “Programas de complementação de renda são importantes, mas eles não podem estar dentro da rubrica da Saúde, senão vai faltar dinheiro para os hospitais, para prevenção e atendimento”.
Sobre os hospitais universitários, Alckmin disse que eles precisam ter um regramento diferenciado. “Além de atender pacientes graves, funcionam as escolas, centro de pós-graduação e pesquisa”. Ele lembrou que foi dado um grande passo na área da Saúde com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988. “Avançamos bastante. Diminuiu a mortalidade infantil e aumentou a expectativa média de vida”, informou Alckmin.
O secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, disse que houve um avanço na área da Saúde no Estado de São Paulo. “Em 1995, a mortalidade infantil no Estado era de 35 crianças para cada mil nascidas vivas. Hoje, temos um índice de 15. Também temos 182 cidades no Estado de São Paulo com índice menor do que dez. Esse é um índice de país europeu, de primeiro mundo”, informou o secretário, ressaltando que o Governo paulista têm trabalhado ainda mais para que esse índice diminua em todas as cidades do Estado.
Durante o evento, Alckmin foi homenageado pela Frente Parlamentar da Saúde, que completou dez anos de atividade. O governador fez parte da primeira diretoria da Frente. “Fui o primeiro diretor financeiro. Meu destino é administrar a falta de dinheiro”, brincou.
Participaram do evento, Euleses Vieira de Paiva, presidente da Associação Médica Brasileira; Edson de Oliveira Andrade, presidente do Conselho Federal de Medicina; e diversos parlamentares.
Macedo Júnior
