Alckmin participa de comemoração dos 50 anos no Brasil do Laboratório Eli Lilly

Empresa americana participa de programas do Estado e emprega cerca de 450 pessoas em São Paulo

qui, 13/11/2003 - 13h03 | Do Portal do Governo


O governador Geraldo Alckmin participou nesta quinta-feira, dia 13, da comemoração dos 50 anos do Laboratório americano Eli Lilly do Brasil no Estado de São Paulo e da inauguração de novo maquinário. O secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata também participou do evento.

Durante a cerimônia, o presidente de operações da Região Intercontinental, Lorenzo Tallarigo, destacou o trabalho desenvolvido pela atual gestão estadual na área da Saúde. Ele citou diversos programas do Governo paulista, como o Dose Certa, que distribui 41 tipos diferentes de medicamentos aos 645 municípios do Estado para entrega gratuita à população; o Hospital das Clínicas, que conta com a atuação do Laboratório no Instituto de Psiquiatria; e os programas voltados à Terceira Idade, que também atuam na melhora da qualidade de vida da população, entre outros.

Tallarigo demonstrou especial interesse no Instituto Doutor Arnaldo, que deverá ter as obras finalizadas e funcionará como um centro de referência voltado ao atendimento da mulher, oncologia e transplante de órgãos. O Laboratório desenvolve pesquisas ligadas à saúde da mulher, oncologia e saúde mental.

Alckmin lembrou que, há oito anos, São Paulo contava com diversas obras de hospitais inacabadas e que elas foram retomadas, priorizando a periferia. “Em algumas regiões não havia sequer um leito hospitalar público”, disse. Assim, os 15 hospitais, espalhados pela Capital e Grande São Paulo, além das unidades dos municípios de Sumaré e Mogi das Cruzes, tiveram as obras finalizadas e foram entregues à população. “Após terminar os 15 hospitais, o Estado vai retomar as obras do Instituto Doutor Arnaldo”, destacou.

O governador também apontou a redução dos índices de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida em São Paulo, nos últimos oito anos. Nesse período, a mortalidade infantil foi reduzida de 25 mortes a cada mil bebês nascidos vivos, para 14. E, atualmente, a expectativa de vida média é de 72 anos. “As crianças estão morrendo menos e as pessoas vivendo mais e com melhor qualidade de vida. Aí, surge um outro problema. A dificuldade é o financiamento da Saúde, porque as pessoas vivem mais, têm doenças degenerativas, medicina mais complexa, equipamentos mais sofisticados. Mas é dever do Governo ajustar suas contas, melhorar a eficiência do gasto público e, através disso, ampliar seus serviços à população”, observou.

Cerca de 450 empregos no Estado

Fundada nos Estados Unidos, em 1876, a Eli Lilly instalou-se no Brasil em 1944 e está presente, por meio da venda de seus produtos, em 159 países. O laboratório desenvolve pesquisas em oncologia, doenças cardiovasculares, distúrbios endócrinos, moléstias infecciosas, neurociência e regulação de genes/sistema esquelético/inflamações.

A empresa é uma das líderes mundiais na fabricação de medicamentos nas áreas de saúde mental, oncologia e saúde da mulher. Fabrica também remédios para diabete e penicilina, disfunção erétil e osteoporose e antidepressivo.

A Eli Lilly emprega aproximadamente 41 mil funcionários em todo o mundo, dos quais, 20% dedicam-se à pesquisa e desenvolvimento de produtos. No País, o laboratório emprega cerca de 700 funcionários, sendo que 450 são no Estado de São Paulo.

De 1998 a 2002, a Lilly investiu R$ 104,8 milhões em São Paulo em instalações, equipamentos, educação, treinamento e pesquisa.

Segundo dados do setor farmacêutico, o Brasil tem 553 laboratórios e ocupa a 10ª posição no ranking do mercado mundial. Em 2002, a indústria farmacêutica empregou 47,3 mil pessoas, 1,94% a menos do que em 2001. O faturamento do setor foi de R$ 14,95 bilhões em 2002, R$ 1,55 bilhão a mais do que em 2001.

Cíntia Cury / Valéria Cintra