O governador Geraldo Alckmin participou de uma aula do programa, com uma turma de 8ª série, na Escola Estadual Antônio Emílio de Souza Pena, no bairro de Freguesia do Ó, zona oeste da capital.
Durante a aula, Alckmin ouviu a leitura de um texto retirado da internet, contou uma história de Monteiro Lobato e respondeu a perguntas dos alunos.
Governador disse que começou a ler por incentivo do pai e lamentou que não houvesse um programa como o Hora da Leitura quando era estudante. “Eu teria começado a gostar de ler mais cedo”, comentou.
Durante a aula, Alckmin ouviu a leitura de um texto retirado da internet, contou uma história de Monteiro Lobato e respondeu a perguntas dos alunos.
Incentivar o hábito da leitura por prazer em estudantes de 5ª a 8ª séries das escolas públicas estaduais. Esse é o objetivo do Programa Hora da Leitura, que reserva uma aula por semana para o contato com livros, gibis, jornais ou textos de internet. Nesta terça-feira, dia 10, o governador Geraldo Alckmin participou de uma aula do programa, com uma turma de 8ª série, na Escola Estadual Antônio Emílio de Souza Pena, no bairro de Freguesia do Ó, zona oeste da capital.
“Precisamos incentivar cada vez mais cedo este hábito. Vivemos num mundo muito televisivo e radiofônico, que é também uma maneira de educação e de cultura. Mas não podemos deixar de estimular a leitura”, afirmou o governador. Ele observou ainda que ler leva à reflexão. “Quem lê mais, escreve melhor”, enfatizou.
Durante a aula, Alckmin ouviu a leitura de um texto retirado da internet, contou uma história de Monteiro Lobato e respondeu a perguntas dos alunos. Ele disse que começou a ler por incentivo do pai e lamentou que não houvesse um programa como o Hora da Leitura quando era estudante. “Eu teria começado a gostar de ler mais cedo”, comentou.
A estudante Heloise Vedovello, de 13 anos, concorda com ele. Ela diz que lê desde pequena, mas considera o programa importante, principalmente para quem não tem o costume ou não gosta de ler. “Tem gente que nunca pegou um livro na mão ou só lê por obrigação”, afirma.
Para estudante Juliana Campos Maia, de 14 anos, a leitura aumenta a imaginação e ajuda a escrever e falar melhor.
Educação para o lazer
O Hora da Leitura foi implantado nas escolas estaduais este ano e tem duração uma aula de 50 minutos por semana. Desde o início do ano letivo, os estudantes têm uma aula a mais por dia, o que elevou de 25 para 30 o número de aulas semanais. Isso possibilitou uma readequação do currículo e a inclusão de aulas de reforço escolar e a implantação do programa de incentivo à leitura para os alunos de 5ª a 8ª séries. O Hora da Leitura conta com a parceria da Secretaria Estadual da Cultura.
Chalita, destacou que essa aula não deve ser confundida com Língua Portuguesa ou Literatura, que já existem na grade escolar. “Essa aula é para trabalhar a capacidade que o aluno tem de ler”, afirmou. Ele ressaltou que os alunos trabalham com as múltiplas habilidades do processo, como leitura em voz alta e em grupo, escolha de textos em internet, trabalho com contador de história, entre outros. Ao todo, cerca de 2 milhões de estudantes têm uma aula semanal de incentivo à leitura.
O programa mobiliza 9.200 professores, que passam por capacitação diferenciada para essa aula. De acordo com o secretário da Educação, para ministrar essa aula, o professor tem de conseguir trabalhar o conceito de prazer na leitura.
“É o que se chama de educar para o lazer, educar para as horas de entretenimento”, destacou Alckmin.
Estado que mais gasta em capacitação de professores
Com o aumento da carga horária, o Governo de São Paulo passou a gastar mais de R$ 100 milhões por ano com salário e outros R$ 130 milhões em formação de professores. “É o Estado brasileiro que mais investe em capacitação de professores”, afirmou Chalita.
Cíntia Cury
