O governador Geraldo Alckmin acompanhou o presidente Luis Inácio Lula da Silva nas comemorações dos 60 anos da antiga Cobrasma, em Osasco. A empresa inaugurada na década de 40 fabricava vagões ferroviários.
Solenidade foi marcada pela emoção dos funcionários da empresa que foi desativvada na década de 90 e voltou a funcionar no ano passado com o Plano de Revitalização das Ferrovias.
‘Este é um encontro tão forte, cheio de lições e exemplos que falam por si próprio. Procuramos fazer com que a Cetesb em tempo recorde tomasse todas as licenças ambientais para que a empresa voltasse a operar’, disse o governador.
O parque insdustrial foi reativado pelo Grupo Flanel e a empresa Amsted Maxion. Foram reabertas, em dezembro de 2003, as plantas de Osasco e Hortolândia para atender o mercado ferroviário brasileiro.
O governador Geraldo Alckmin participou nesta sexta-feira, dia 3, das comemorações do 60.º aniversário da antiga fábrica da Cobrasma, em Osasco, uma das maiores fabricantes de vagões ferroviários do Brasil, desativada no início da década de 90.
“Este é um encontro tão forte, cheio de lições e exemplos que falam por si próprio. Procuramos fazer com que a Cetesb, em tempo recorde, tomasse todas as licenças ambientais para que a empresa voltasse a operar”, disse o governador. Ele acompanhou o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, durante visita ao Parque Industrial e a reinauguração do apito da empresa.
A Cobrasma foi reativada parcialmente pelo Grupo Flanel, fabricante de peças e aços, no fim de 90. Ela só passou a operar totalmente com o Plano de Revitalização das Ferrovias, em dezembro do ano passado, com o apoio da Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários, com sede em Cruzeiro, no Vale do Paraíba, que reabriu as antigas plantas de Osasco e Hortolândia.
“Com o mercado ferroviário aquecido, a Amsted Maxion contratou apenas em 2004, 1.444 funcionários no Estado de São Paulo. Sendo 870, apenas no Parque Industrial de Osasco”, ressaltou o presidente do grupo Iochpe Maxion, Ivoncy Ioschpe. Hoje, a Amsted Maxion, tem capacidade para fabricar 60 mil toneladas de aço, 65 mil rodas ferroviárias e mais de 5 mil vagões por ano.
O presidente do Grupo Flanel, Carlos Roberto Seiscentos, disse de seu sonho de ver o Brasil entre as oito maiores economias do mundo e destacou sua preocupação com a questão da infra-estrutura e o crescimento. O grupo Flanel funde o aço e vende para a Amsted Maxion, que fabrica as peças ferroviárias. Os vagões são montados em Cruzeiro e em Hortolândia.
O compromisso de São Paulo com o transporte sobre trilhos foi destacado pelo governador como o novo desafio: “atravessar São Paulo com a ferrovia.” Ele lembrou que toda a região Centro-Oeste brasileira está chegando ao Porto de Santos pela Ponte-Rodo-Ferroviária, e que atualmente 18% da carga que chega ao Porto de Santos vem por ferrovia. “Antes eram apenas 4%.”
O governador ainda lembrou que os trens de carga são cada vez mais longos e os de passageiros estão com horário cada vez mais reduzido. “São Paulo transporta diariamente 1,3 milhão de pessoas nos trens de CPTM e 2,7 milhões no Metrô.”
Alckmin destacou ainda a disposição do Governo em ajudar o projeto executivo e no licenciamento ambiental da Asa Sul do Ferroanel – “inclusive no processo licitatório, também junto com o Governo Federal”.
O governador encerrou cumprimentando presidente do Grupo Flanel pelo “belo trabalho” e destacou que a fábrica está em local privilegiado por estar próximo do Rodoanel e trabalhar com gás natural , que é energia limpa e verde.
Na solenidade, estiveram presentes o presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, do ministro do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoini, e várias outras autoridades.
Lilian Santos / Carlos Prado
