Evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
O terminal é totalmente automatizado, incluindo os shiploaders (carregadores de navio).
Governador disse que São Paulo é o Estado da cana-de-açúcar, pois representa 30% do volume agropecuário paulista, gerando 400 mil empregos diretos e respondendo por grande parte do superávit da balança comercial.
Alckmin lembrou também que o Estado tem um convênio com a Fapesp para estudar o genoma da cana-de-açúcar e o sequenciamento do DNA, possibilitando um produto com melhor qualidade e maior resistência a doenças.
Um dos mais modernos terminais açucareiros do mundo foi inaugurado oficialmente nesta sexta-feira, dia 1º, no Porto de Santos. O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
O Terminal Açucareiro da Cooperativa de Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo – Copersucar (TAC) é formado por um armazém para açúcar a granel e outros três de ensacados. Tem uma área de 50 mil metros quadrados, onde trabalham 300 pessoas com capacidade para armazenar 124 mil toneladas de açúcar, das quais 45 mil ensacadas e 79 mil a granel. O terminal é totalmente automatizado, incluindo os shiploaders (carregadores de navio).
O governador disse que São Paulo é o Estado da cana-de-açúcar, pois representa 30% do volume agropecuário paulista, gerando 400 mil empregos diretos e respondendo por grande parte do superávit da balança comercial. ‘É um setor que gera renda, emprego e trabalho. E hoje, a Copersucar inaugura uma ferramenta valiosa para exportação que é esse moderno terminal açucareiro’. Alckmin lembrou também que o Estado tem um convênio com a Fapesp para estudar o genoma da cana-de-açúcar e o sequenciamento do DNA, possibilitando um produto com melhor qualidade e maior resistência a doenças.
O agronegócio sucroalcooleiro abrange uma área cultivada de quase 3,12 milhões de hectares no Estado produzindo 14,18 milhões de toneladas de açúcar e 7,68 bilhões de litros de álcool (safra 2002/2003).
Segundo o presidente Lula, se o Brasil der os passos corretos e fazer a política certa na relações internacionais, o futuro será mais promissor que hoje. ‘O País tem de pensar nacionalmente, regionalmente e setorialmente dentro de um projeto que leve em conta parcerias entre os diversos setores da sociedade, e a Copersucar é um exemplo do que pode ser feito com a participação do setor privado’.
O terminal, que teve investimentos de US$ 50 milhões, foi desenvolvido a partir de pesquisas realizadas nos principais terminais europeus especializados nesse tipo de carga, como Holanda, França, Bélgica e Alemanha.
Irá beneficiar tanto a produtividade das operações portuárias quanto a expansão das exportações brasileiras de outras culturas da agroindústria nacional, como a soja, sendo uma opção para empresas que não possuem terminal para armazenar e exportar seus produtos. ‘Estamos contribuindo com o processo de exportação permitindo manter e renovar acordos de cooperação com o mercado internacional’ afirmou o presidente da Copersucar, Homero Correia Arruda.
Segundo Alckmin, São Paulo tem contribuído para o desenvolvimento das exportações com a melhoria da acessibilidade ao Porto de Santos com a entrega da segunda pista da Imigrantes, que aumentou o movimento em 68% no Sistema Anchieta-Imigrantes e a conclusão da Asa Oeste do Rodoanel ligando importante rodovias.
‘Agora, temos dois desafios: que a Asa Sul do Rodoanel chegue até o sistema que é um grande corredor de importação e exportação e a construção do Tramo Sul do Ferroanel com o objetivo de aumentar em 22% o transporte por ferrovia. Para isso estamos buscando parcerias com Governo Federal e a iniciativa privada no chamado PPP (Parceria Público Privado).’
Alckmin destacou a importância de ter mais um acesso ao Porto de Santos, onde, dos US$ 60 bilhões de exportação em 2002, o porto foi responsável por US$ 27 bilhões. Atualmente, o Brasil é líder no comércio mundial de açúcar, com cerca de 35% de todas as transações geradas pelo mercado internacional.
Carlos Prado
