Em seu discurso, o Rei Harald V, destacou a importância de São Paulo como centro econômico e financeiro da América Latina e disse que o foco principal dos contatos noruegueses com o Estado tem sido de natureza econômica e comercial.
O Brasil absorve 70% das exportações norueguesas para a América Latina. A Noruega, por sua vez, importa quantidades relevantes de café brasileiro, sendo um dos países de maior consumo per capita do produto em todo o mundo.
O casal real veio acompanhado dos principais membros da comitiva, como os ministros das Relações Exteriores, Comércio e Indústria, Meio Ambiente, Petróleo e Energia, Pesca e Cooperação Nórdica.
No Brasil, a Noruega investe principalmente nos setores de navegação e exploração petrolífera. Seus investimentos e reinvestimentos somam US$ 250 milhões, o equivalente a apenas 0,05% do total de investimentos estrangeiros no País.
O governador Geraldo Alckmin afirmou no jantar oferecido em homenagem ao rei Harald V e a rainha Sonja, da Noruega, nesta quarta-feira, dia 8, no Palácio dos Bandeirantes, que os brasileiros sentem-se orgulhosos de ser o principal parceiro da Noruega na América Latina.
Ao considerar que é possível dar novos passos para o fortalecimento das relações bilaterais, acrescentou que São Paulo, com um PIB de cerca de U$ 182,4 bilhões, com mais de 50% da produção industrial brasileira e sendo o maior centro financeiro do País, tem o maior interesse em dinamizar iniciativas com a Noruega.
Em seu discurso, o Rei Harald V, destacou a importância de São Paulo como centro econômico e financeiro da América Latina e disse que o foco principal dos contatos noruegueses com o Estado tem sido de natureza econômica e comercial. ‘Aqui temos os clientes principais dos exportadores e importadores noruegueses: basta mencionar o bacalhau e o café – os verdadeiros símbolos das nossas relações comerciais internacionais.’
Para ele, há grandes possibilidades para o aumento da cooperação no campo econômico. ‘O desenvolvimento de novas e avançadas tecnologias é uma área de interesse particular para várias empresas norueguesas’, afirmou, citando a reunião que empresários de ambos os países tiveram pela manhã na Fiesp.
O casal real veio acompanhado dos principais membros da comitiva, como os ministros das Relações Exteriores, Comércio e Indústria, Meio Ambiente, Petróleo e Energia, Pesca e Cooperação Nórdica e do vice-ministro do Desenvolvimento Internacional, além de 70 empresários dos setores de pesca, petróleo e construção naval.
O Brasil absorve 70% das exportações norueguesas para a América Latina. A Noruega, por sua vez, importa quantidades relevantes de café brasileiro, sendo um dos países de maior consumo per capita do produto em todo o mundo.
O comércio bilateral registrou crescimento significativo nos últimos cinco anos. Em meados da década de 90 era de cerca de US$ 200 milhões por ano. Em 2002 saltou para US$ 385,62 milhões, com déficit brasileiro de US$ 43,66 milhões.
No Brasil, a Noruega investe principalmente nos setores de navegação e exploração petrolífera. Seus investimentos e reinvestimentos somam US$ 250 milhões, o equivalente a apenas 0,05% do total de investimentos estrangeiros no País.
No período da tarde, o casal real participou da abertura da exposição de pintura norueguesa, na Pinacoteca do Estado, com 60 obras, das quais 40 de Alfred Andersen e 20 de Kili Olsen. O primeiro, veio ao Brasil em 1892, fixando-se no Paraná e representa um verdadeiro traço de união entre Brasil e Noruega. O segundo é um pintor contemporâneo que já exibiu suas obras na Bienal de São Paulo de 1989.
