Alckmin é recebido com aplausos pela população que foi ao desfile de 7 de Setembro

Governador destacou que ajuste fiscal permitirá que em 2001o superávit primário seja 20% superior ao do ano passado

sex, 07/09/2001 - 15h44 | Do Portal do Governo


Cerca de 30 mil pessoas lotaram as arquibancadas do Pólo Cultural e Esportivo Grande Otelo, o sambódromo do Anhembi, nesta sexta-feira, dia 7, para assistir ao desfile cívico militar em comemoração ao Dia da Independência do Brasil. O governador Geraldo Alckmin participou da cerimônia e afirmou que a presença maciça da população foi uma demonstração de civismo. ‘O civismo é fundamental para o País. Aliás, a população já deu uma demonstração antes do 7 de setembro, quando deu uma enorme colaboração cívica por ocasião da crise de energia, procurando ajudar o País a sair da dificuldade’, elogiou.

Quando chegou, acompanhado da presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Maria Lúcia Alckmin, o governador foi recebido com aplausos. ‘Acho que isso significa um reconhecimento pelo trabalho sério, duro, que a gente tem feito à frente do Governo de São Paulo’, observou.

Na opinião do governador, o povo entende o esforço que o Governo do Estado vem fazendo na questão do ajuste fiscal. ‘Para se ter uma idéia da profundidade desse ajuste, vamos ter um superávit primário esse ano 20% superior ao do ano passado’, informou. Alckmin também destacou os investimentos estaduais nas áreas da saúde, educação, habitação, saneamento básico, segurança pública, transportes e ampliação da infra-estrutura do Estado, entre outros.

O governador falou ainda sobre a possibilidade de queda na arrecadação do Estado este ano. Ele lembrou que no primeiro semestre a economia cresceu e a arrecadação foi positiva. ‘São Paulo vive da atividade econômica e não de repasse de verba Federal’, destacou. Já o mês de agosto preocupou porque o ritmo de crescimento do ICMS apresentou queda. De acordo com Alckmin, os cálculos foram refeitos ontem pela Secretaria da Fazenda e a previsão é que a arrecadação deste ano seja de R$ 25 bilhões. O que representa redução de R$ 400 milhões em relação a expectativa feita no início do ano, que era de R$ 25,4 bilhões. ‘Mas nós temos experiência em fazer ajuste e vamos encerrar o ano sem gastar um centavo a mais do que arrecadarmos’, garantiu.

Cíntia Cury